Na cobertura

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Na cobertura de Jensen Christopher, o homem nem se deu ao trabalho de ligar as luzes. Sua cabeça ainda estava processando o fato de ter encontrado aquela mulher outra vez, quando ele claramente já tinha declarado derrota. E agora ele precisava matar aquela obsessão. O homem tinha certeza que seus pensamentos obsessivos pela mulher existia apenas porquê ela foi embora antes dele acordar, coisa que nenhuma outra fez. Então ele consertaria isso essa noite, e depois voltaria para sua vida de antes.

Lisa se sentia prestes a explodir, assim como os fogos de artifício quando alcançavam o céu. Seu peito batia tão forte que ela mal conseguia respirar. A língua de Jensen continuava invadindo sua boca, tomando tudo de si e ela estava completamente derretida pela sensação disso. Eles cegamente andavam pelo apartamento entre beijos, Jensen já estava sem a parte de cima de suas roupas e o vestido de Lisa já estava aberto antes mesmo deles chegarem no quarto. A cabeça da garota era uma nuvem e ela mal conseguia processar o que estava acontecendo, o desejo e excitação por ele estavam a cegando, dessa forma eles terminariam e ela não teria nem do que se lembrar direito.

─ Espera. ─ Ela suplicou quando a boca do homem soltou a sua e desceu por seu pescoço.

Jensen parou no mesmo instante. Seus olhos se encontraram no quarto escuro. Os dele brilhavam sobre as pálpebras semicerradas, e ela enxergou o desejo neles, a vontade. A mulher foi arrebatada para a noite em que se encontraram, lá ele estava hesitante, se controlando, mas aqui ela conseguia enxergar que não existia nada nele o controlando. Ele estava sedento, como um predador com fome.

─ Eu quero ver você.

Os olhos foraz do homem vacilou, ele piscou, confuso.

─ Eu estou aqui. ─ Sua voz estava rouca

Lisa suspirou e olhou em volta.

─ Senta ─ ela apontou para a cama.

Ele fez o que ela pediu. Sentou-se sobre a cama, com as mãos apoiando seu peso e com as pernas abertas.

Lisa o assistiu por breves segundos. Por mais que de alguma forma se sentia no poder, os olhos do homem a queimava, ele mantinha o queixo erguido, como se estivesse a desafiando, esperando pelo seu próximo passo.

Ela hesitou, mas logo se ajoelhou entre as pernas dele. Seus dedos hesitantes tocaram o peito nu do homem, tendões de seu pescoço desciam para os montes que eram os ombros, lisos e retesados. Abaixo tinha seus mamilos marrons, casualmente a mulher os contornou com a ponta do dedo e Jensen respirou fundo. Seu peito subiu e desceu. Ela continuou descendo, contornando a linha de seus músculos, até que por fim, uma dessas linhas levou sua mão para a calça dele.

Ela suspirou, sabia o que tinha alí, e sabia como ele se sentiria quando fosse tocado alí. Ela queria toca-lo por completo, explorar todo o seu corpo com calma, gravar cada detalhe em sua memória. Os dedos trêmulos dela retirou o cinto do homem e então começou a abrir o botão da calça.

Lisa se esforçava para respirar, se esforçava para manter sua mente limpa da névoa que a embriagava.

Então ela desceu a calça junto com a roupa intima. A mulher notou veias pulsando em todo o comprimento, coisa que ela não prestou atenção naquela noite. E ela o tocou, desligou os seus dedos por todo o seu comprimento, gravando os detalhes.

Jensen gemeu rouco e a agarrou pelos braços, puxando-a para seu colo.

─ Você vai me matar. ─ Ele desceu uma alça do vestido dela. ─ Poderá fazer o que quiser mais tarde, mas agora eu preciso ter você.

Lisa não pensou em nada para dizer, nada passava por sua cabeça. A parte de cima do seu vestido caiu em seu colo, e Jensen trilhou beijos do pescoço da mulher até o seu peito. Ele sugou seu mamilo, e então a sensação a invadiu outra vez, ela puxou o ar, e por conta própria seu quadril se moveu sobre o colo dele. Jensen lambeu o caminho para o outro peito da mulher e colocou esse na boca também. Minha nossa! Lisa gemeu, segurando a cabeça do homem que apertava sua cintura com força. Ela estava quase implorando a ele para entrar dentro dela de uma vez.

O Corpo De Uma SereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora