Jensen a puxava, seus dedos embolados no cabelos de Lisa controlava a cabeça dela. Céus como ela o queria. Ela sabia que ele queria a mesma coisa, que ele a desejava da mesma forma. O beijo era sedento, Jensen mordia e chupava os seus lábios. As mãos fortes dele estavam por baixo de seu vestido, aproveitou a fenda que tinha.E eles estavam ofegantes e excitados quando a porta se abriu.
O beijo foi interrompido de forma abrupta e os dois olharam para a porta, vendo a Sra Crawford, mãe de Jensen, os encarando perplexa.
Jensen se afastou no mesmo instante, tomando uma postura que escondia o corpo de Lisa. Aproveitando a montanha de músculos em sua frente, Lisa suspirou. Merda, agora ela só queria cavar um buraco e se esconder.
Se ela fosse rápida o suficiente, talvez conseguiria pular pela parede de vidro, com certeza seria uma morte rápida. O prédio era tão alto que quando ela caísse lá em baixo não teria tempo nem de sentir. Ela conseguiria correr e pular sem que Jensen conseguisse a impedir? Ela esperava que sim, pois não conseguiria olhar para a mãe dele depois de ter sido flagrada daquela forma.
─ O que você está fazendo aqui? ─ A voz arrogante de Jensen, fez Lisa prestar atenção no cenário real.
Ela ficou de pé, ajeitando o vestido que agora estava amassado. Subiu as alças e ajeitou o cabelo.
─ Boa tarde para você também, meu filho. Eu vim conversar, mas não sabia que estava com visita.
Jensen cruzou os braços e Lisa parou ao seu lado.
─ Se você tivesse dado importância para a existência da minha secretária, saberia que eu tinha visita. ─ A voz dele foi rude com a mãe.
─ Falha minha. ─ Ela abriu um sorriso gentil. ─ Você deve ser a Lisa! Que prazer conhecer você.
Calorosa, a Sra. Crawford abraçou Lisa, a cumprimentando com dois beijinhos no rosto, Lisa retribuiu o gesto.
─ É um prazer conhecer a senhora também. ─ Ela sorriu.
Não fazia sentido a Sra Crawford estar sendo gentil. Era óbvio a preferência dela pela Cassandra, ou pelo menos parecia. Elas estavam sempre juntas, e a Sra Crawford não a cumprimentou em nenhum dos eventos, por que agora? Mas Lisa ainda era grata por ela agir como se não tivesse visto nada, porque ela ainda queria se enfiar em um buraco e não sair nunca mais, de preferência.
─ Querido, seu irmão e a mulher estão voltando de viagem, por que não organizamos um jantar? Seria ótimo receber a Lisa lá em casa. ─ A Sra Crawford falava de forma amorosa. ─ Poder mostrar pra ela onde você e seus irmãos cresceram, seria divertido, não? ─ A mulher olhou para Jensen, com expectativas.
Mas Lisa notou como Jensen ainda parecia incomodado com a mãe, sua cara ainda era carrancuda e arrogante. Parecia quando ela o viu pela primeira vez no hotel. Ou quando acordou na casa dele e descobriu sobre a manchete, ou quando eles tiverem que assumir um relacionamento, ou até mesmo, no restaurante, após ele toca-lá e antes deles brigar. Só não superava a cara dele no estacionamento. Agora os seus olhos eram escuros e vazios, indiferentes.
─ Eu vou pensar nisso.
Por que estava parecendo apenas uma desculpa esfarrapada?
Uma pena, talvez Lisa fosse gostar de Jantar com a família dele, mas isso ela não falaria para ele.
A Sra. Crawford assentiu, entendendo o recado entre as entrelinhas.
─ Ok. Enfim, eu gostaria de conversar com você, a sós... ─ Ela lançou um olhar sutil em direção a Lisa.
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O Corpo De Uma Sereia
FantasyJensen Christopher tem uma vida plena e confortável. Sendo o maior empresário da sua pequena cidade, acaba tendo mais influência que o próprio prefeito. Em uma noite, em sua ilha particular, quando uma tempestade surge de repente, uma mulher misteri...