joguinhos •

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Os últimos dias foram uma caixinha de surpresa para Jensen Christopher. Tinha visto mais de Lisa do que antes, quando a reencontrou.

Depois do jantar em sua casa, Lisa acabou aparecendo em seu escritório após uma ligação. Ela levou marmitas e eles almoçaram juntos enquanto conversavam.

E isso se repetiu por cinco dias. Lisa comentou que seria bom comer enquanto via o mundo do lado de fora, então eles pegaram as duas cadeiras da mesa e colocaram de frente para a vista, e assim, eles almoçaram frequentemente.

Tinha algo de especial em comer a comida preparada por ela, parecia melhor do que comer em um restaurante, onde o chefe apenas fazia o pedido de tal mesa.

E sempre que Lisa aparecia para eles almoçarem juntos, alguma coisa dentro dele parecia aquecido. Jensen não queria admitir, mas algo dentro dele, pouco a pouco ia acendendo, sempre que ela aparecia em sua porta, sempre que ela sorria.

Lisa tinha o senso de humor dócil, não era a pessoa mais engraçada do mundo, mas ela era alegre e divertida, diferente dele, que vivia de cara feia, chateado com tudo, ou, não se importando com nada.

Mas de qualquer forma, as coisas entre eles, o sexo e os beijos ficaram melhores depois que eles se aproximaram emocionalmente.

Ele havia, finalmente, terminado o que não conseguiu naquele dia. Havia trepado com ela em cima de sua mesa e aquela visão... Ela com as pernas em volta de seu quadril, com os braços em volta do pescoço dele, com os seios para fora, com os cabelos loiro os cobrindo quase por completo enquanto ele entrava e saia de dentro dela, Céus, aquilo foi divino. Lisa era de outro mundo e estar dentro dela era divino. Aquilo poderia ser, facilmente, o céu para ele, não existia mais nada que ele poderia querer.

Jensen evitava pensar em como as coisas estavam entre eles. Eles estavam bem e isso estava bom para ambos. Eles podiam permanecer dessa forma, Lisa conseguia os momentos de afeto e ele conseguia o sexo, que com ela era sempre incrível, a conexão deles estava melhor do que nunca.

Mas fazia três dias que Lisa não aparecia. Jensen havia falado para sua secretária não marcar compromissos no horário do almoço, assim ele sempre estaria livre para almoçar com Lisa, mas após uma semana inteira, ela não apareceu. Jensen ligou preocupado, ela atendeu dizendo estar doente. No dia seguinte foi a mesma coisa e agora ele estava no carro, em frente a casa dela.

Jensen fitou a rua, estava escura e vazia. A casa onde Lisa morava estava quieta, mas não era uma surpresa, 3 adultos não deviam fazer tanto barulho. Ele saiu do carro, ansioso para ver Lisa, havia passado os últimos dois dias preocupado, tentou vir ontem, mas ela recusou, hoje ele decidiu vim sem avisar, não queria que ela o mandasse ficar longe de novo, pois ele não iria.

Ele tocou a campainha, levemente apreensivo por não ter levado flores, chocolate ou qualquer outra coisa, mas se ela estava doente, o melhor que ele podia fazer por ela era leva-lá ao hospital ou lhe fazer companhia.

Sr. Hoyt atendeu a porta.

─ Senhor Jensen! Que prazer vê-lo outra vez. Entre!

Sr. Hoyt deu espaço para que ele entrasse. Jensen foi arrebatado para o dia em que entrou ali pela primeira vez, quando teve que ouvir um sermão sobre a fofoca que rolava com o nome de Lisa.

Ele se lembrava claramente de ter achado a sala pequena, ele não tinha muito costume com casas humildes, mas tinha a breve noção de que existia salas menores. A decoração era medíocre, paninhos decoravam a mesa de centro e o painel da TV, que tinha fotos, flores e enfeites bregas. Não precisava ser muito inteligente para ver que aquela era a visão de alguém mais velho, sem dúvidas, quem decorou aquela sala foi a Sra. Hoyt em outra epoca.

O Corpo De Uma SereiaOnde histórias criam vida. Descubra agora