Capítulo 15

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Depois de garantir que seu avô estava bem, confortável e tranquilo, Hande foi para o quarto. Ela tomou um banho demorado e, enquanto as gotas caíam sobre seu corpo, pensou em Kerem, e no quanto ele estava sendo legal.

Após se vestir, ela deitou na cama e fechou os olhos, sentindo o corpo implorar por descanso. Mas seu celular começou a tocar.

— Quem será? — Sussurrou para si mesma. Quando viu a foto de Bürsin na tela, não conseguiu evitar o sorriso — Isso tudo é saudade? — Ela ouviu o riso dele, do outro lado da linha.

Não está nem um pouco convencida. Como está seu avô?

— Está bem. Eu o deixei dormindo.

Acredito que seu pai não procure mais problemas depois disso.

— Você acha?

maluca? Ele saiu em todas as revistas. Para alguém que preza pela imagem, duvido muito.

— Tomara — Suspirou. Ambos permaneceram em silêncio, e quando ela abriu a boca para falar, ele fez o mesmo. Riram um do outro e voltaram a ficar em silêncio, até que Hande o quebrou — Eu agradeço, de verdade, por todo cuidado que você tem tido comigo.

Ei, relaxa. Não agradeça não.

— Só aceite meu agradecimento! -
— Revirou os olhos.

Enquanto estiver aqui, cuidarei de você. Ela sorriu — Amanhã um amigo meu vem pra , ele quer muito te conhecer.

— Você falou sobre mim?

Ele viu as notícias. Você pode recebê-lo?

— Claro.

Ótimo!

— Bom, eu vou indo. Boa noite, Kerem.

Boa noite, linda!

Ela encerrou a ligação, deitou abraçando um travesseiro, e sorriu ao fechar os olhos.

Hande agradeceu mentalmente ao ver o avô bem, sentado do lado de fora da casa, observando o movimento.

— Bom dia, vovô.

— Bom dia, querida — Ele fechou os olhos quando ela depositou um beijo cálido em sua testa — Sua mãe costumava fazer isso.

— Ela fazia comigo também — Hande sorriu, com os olhos marejados — Sinto tanta falta dela.

— Ela sempre será sua mãe.

— Mas eu já não sou mais a filha dela — Diz, aparentando tristeza no olhar.

Burak suspirou e segurou em sua mão, com cuidado.

— O combinado foi se divertir, lembra? — Ela assentiu — Então vá cumprir sua parte do trato.

— Tentarei.

— Kerem chegou — Aponta para o portão — Vá recebê-lo. Eu vou ver como estão as vacas — Hande assentiu.

Kerem desceu da caminhonete, acompanhado de Maya e Théo.

Quando duas vidas se encontram Onde histórias criam vida. Descubra agora