Capítulo 28

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Bônus Hande


Capítulo mais que especial. ⭐

Observei o teto sobre mim, enquanto escutava o ressonar tranquilo das minhas amigas. Fechei os olhos e a imagem de Kerem surgiu em minha mente. Mas não pude deixar de pensar em Aly. O que ela ainda significava para ele? O que eu significava para ele?

Toquei meus lábios delicadamente, ao lembrar do que acontecera na noite anterior.

Eu estava envolvida demais. Já não conseguia mais negar, ou ficar longe dele o bastante para não me deixar envolver. Kerem tomara para si o controle da minha mente.
Depois de tudo que passei, era tão difícil admitir meus sentimentos. Tão difícil me deixar levar.

Fechei os olhos e suspirei. Estava voltando a ficar cansada, então me virei para tentar dormir, quando o despertador tocou.

— que droga — Sussurrei.

Melisa levantou devagar, bocejando, enquanto erguia os braços para livrar-se da preguiça.

— Bom dia — Sorriu — Nervosa?

— Um pouco — A olhei e voltei a fechar os olhos — Posso voltar a dormir?

— Não, o dia é cheio hoje.

— Calem a boca! — Melo permanecera imóvel, com os olhos cobertos por uma camisa — Estou tentando dormir.

— Precisamos acordar, meninas — Melisa levantou.

— Bom dia! — Olhamos para Maya, que entrou no quarto segurando uma xícara com café.

— Isso é café? — Ela assentiu — Tudo bem, você me convenceu! — Melo levantou rapidamente e correu para fora do quarto.

— Já perceberam que o nome de vocês começam com a letra M? O trio M.

— Nunca notei — Melisa ergueu as sobrancelhas — Nascemos para sermos amigas — Abraçou os ombros de Maya rapidamente e nos deixou sozinhas, depois de soltá-la.

— Como está se sentindo? — Sentou-se ao meu lado.

— Confusa, ansiosa, feliz.

— Meu irmão me encheu de mensagem perguntando como você está, se você soube de algo ruim — Arqueei a sobrancelha.

— Por que a pergunta?

— Ele não me respondeu ainda — Deu de ombros — Mas deve ser por conta do seu pai ou Daniel — Achei estranho, mas acabei concordando. Maya me entregou a xícara com café e se levantou — Nós precisamos ajustar algumas coisas no seu vestido, ensaiar seu discurso e pegar os convites para a premiação e recepção.

— Quero voltar pra fazenda! — Revirei os olhos.

— Você voltará assim que pegar seu prêmio. Muito bem merecido por sinal.

— Obrigada — Sorri.

Descemos para tomar café, e encontramos Dylan e Léo na sala. Eu os observei com curiosidade ao notar que Anil e Kerem não estavam.

— Bom dia, meninos.

— Bom dia — Disseram em uníssono.

— O que fazem aqui? — Maya os abraçou, um de cada vez.

— Viemos falar com Hande — Léo ajeitou o óculos.

Olhei para Melo, que o secava de forma intensa. Maya semicerrou os olhos e me encarou de forma sugestiva. Com certeza sabíamos o que se passava na cabeça da minha amiga.

Quando duas vidas se encontram Onde histórias criam vida. Descubra agora