Capítulo 25

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Maya olhou de soslaio para Hande, e depois para Kerem. Ambos estavam com o olhar focado nas poltronas em sua frente. Ela fechou os olhos, compadecida, e agarrou as mãos dos dois.

— Relaxem, parecem que vão explodir a qualquer momento.

— Eu estou começando a sentir falta de ar — Kerem a olhou, preocupado — Tem como voltarmos? Eu não estou pronta.

— Maninha, posso sentar ao lado dela? — Maya assentiu, levantando-se rapidamente.

Kerem ficou na poltrona do meio. Ele beijou a testa de Hande e a fez deitar a cabeça em seu ombro.

— Eu estou aqui, ficará tudo bem.

— Você estará sempre comigo, não é? Sempre ao meu lado.

— Sempre estarei aqui, linda!

Por ironia do destino, um dos passageiros no avião os reconheceu e, de forma nada discreta, tirou algumas fotos. Hande respirou fundo e olhou para a janela.

— Falarei com ele — Maya fez menção de levantar-se, mas seu irmão gêmeo a segurou — O que foi?

— Deixe, não diga nada. Isso vai acontecer uma hora ou outra — Ela olhou para Hande, e mesmo duvidosa, apenas concordou.

O céu já estava escurecendo. Seus corpos estavam se entregando ao cansaço, quando o piloto anunciou que estavam chegando. Hande sentiu o coração acelerar, de forma abrupta. Ela não conseguiu controlar a respiração, então Kerem apertou sua mão, trazendo-a de volta para perto. Ele a olhou com tanto carinho que tudo dentro dela se acalmou.

— Lembre-se que eu estou aqui. Estou com você, ok?

— Obrigada.

— Agora vamos levantar com calma, pegar nossas coisas, e descer. Consegue fazer isso? — Ela respirou fundo, piscando algumas vezes, e assentiu — Quando a ansiedade voltar aperte minha mão.

Maya os esperou no corredor, com um sorriso gentil nos lábios. Eles foram os últimos a descer. Anil estava acenando de freneticamente para o trio, enquanto esperava-os perto do carro.

— Não tem nenhum jornalista — Hande sorriu aliviada.

— Digamos que Anil e eu demos um jeitinho — Deu de ombros.

Ele a admirou por alguns segundos, e quando ela percebeu, fez o mesmo.

— Sei que vocês gostam de flertar enquanto se encaram, mas precisamos ir — Maya os empurrou levemente para que começassem a descer as escadas.

Anil correu para abraçar a irmã, com força. Ele a girou no ar, arrancando algumas gargalhadas.

— Não fiquei nem três dias longe de você, e já estou morrendo de saudade! — A colocou no chão.

— Eu também, maninho.

— E você, hein? Achei que não viesse — Anil deu um abraço rápido em Kerem — Obrigado por me ajudar, cara.

— Não fiz nada — Levantou as mãos em rendição — A responsável nasceu no mesmo dia que eu, dois minutos na frente — Maya sorriu enquanto os observava.

Anil se aproximou dela, abraçando-a. Ele a beijou, sem se importar com a expressão de espanto da "plateia".

Mas o quê... — Kerem coloca as mãos na cintura.

— Você está vendo o que eu estou vendo?

— Estamos namorando! — Disseram em uníssono.

— E vocês contam agora? E você nem me pediu!

Quando duas vidas se encontram Onde histórias criam vida. Descubra agora