Capítulo 03: A primeira entrevista

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  Chegando em Beverly Hills, foi difícil encontrar a casa de Robert, todas as mansões de lá eram bem escondidas, para não haver risco de nenhum fã obcecado ou paparazzi invadir a privacidade dos famosos

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  Chegando em Beverly Hills, foi difícil encontrar a casa de Robert, todas as mansões de lá eram bem escondidas, para não haver risco de nenhum fã obcecado ou paparazzi invadir a privacidade dos famosos.
  Mas depois de rodar o bairro todo e procurar a residência com atenção dobrada, finalmente encontrei. A casa tinha uma enorme cerca viva e era bem antiga, mas muito bonita e grande, tinha uma vibe meio "old money", eu diria.
  Me aproximei da enorme porta de madeira que ficava na entrada e dei três batidas delicadas, dava até medo de bater forte demais e acabar quebrando, pois aquela porta devia custar mais do que eu ganho em um ano.

  — Rebeca? — Um homem abriu, devia ser o tal agente.

  — Sim, sou eu.

  — Sou Michael, o agente do Rob.

  — Muito prazer, Michael. — Cumprimentei-o com um aperto de mão.

  — Pode entrar, fique a vontade.

  Ao entrar no casarão, me espantei com tamanha beleza, era ainda mais lindo por dentro. Havia obras de arte nas paredes, esculturas de diferentes estilos e tamanhos espalhadas pelos cantos e um gigantesco candelabro de cristal pendurado no teto.
  Michael foi me guiando por dentro da mansão e me levou até a área da piscina, onde Robert estava. Ele parecia triste, ficava fumando, bebendo sua garrafa de whiskey e molhando os pés na água olhando para o nada.
  Agora que eu conseguia ver o rosto dele com mais clareza, percebia que Robert tinha muitas olheiras e aparentava estar um pouco pálido, não precisava ser um especialista para enxergar que ele com certeza devia estar passando por uma fase depressiva.

  — Rob, sua amiga chegou. — Michael chamou a atenção do astro.

— Oi, Robert, sou a Rebeca, se lembra? — Perguntei. Que pergunta estúpida.

— Claro que lembro, como vai? — Ele me deu um abraço breve.

— Bem, e você?

— Seguindo a vida. — Robert deu um sorriso sem graça.

— Que bom.

— Pode nos dar licença, Mike?

— Claro, se precisar de mim é só chamar.

— Pode deixar.

O agente nos deixou a sós ali na piscina, então peguei meu celular, coloquei no gravador e iniciei minha entrevista com Robert.

  — Então, Robert, podemos começar?

  — À vontade.

  — Agora que a saga Crepúsculo terminou, o que você pretende fazer com a sua carreira? Quer ir atrás de outros trabalhos ou ficar fora da fama por um tempo?

  — Eu não sei direito, ainda não pensei bem nisso. Mas de uma coisa tenho certeza: nunca mais quero fazer uma saga, só filmes isolados.

  — Mas por que? Sua experiência não foi boa?

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