Robert POV:
Quando começou a anoitecer, saí do apartamento de Rebeca e fui buscar Willow na escola, onde ela estudava em tempo integral.
Ao parar com o carro em frente à entrada da do colégio e abaixar o vidro para que ela pudesse me ver, percebi um largo sorriso surgindo em seu rosto.— Oi, Wills. — Beijei sua bochecha quando Willow se sentou no banco da frente.
— Oi, pai.
— Coloque o cinto.
— Tá bem. — Ela obedeceu.
— Como foi o dia na escola? — Perguntei enquanto dirigia.
— Foi legal, teve teste surpresa e eu tirei 8,5.
— Muito bem, Willow, parabéns!
— Valeu, pai.
— Nós vamos no hospital agora, filha, sua mãe pediu pra eu te levar e você ir ver sua avó.
— Ela tá bem?
— Tá, — Menti. — ela operou de madrugada e os médicos disseram que correu tudo bem.
— Ainda bem. — Willow ficou em silêncio por um tempinho. — E você e a mamãe, como estão?
— Ah... bem. — Respondi desconfiado.
— Só "bem"? Mais nada? — Ela questionava cheia de esperança.
— Mais nada.
— Entendi. — Willow deu uma bufada.
— Wills, sei que iria significar muito pra você, mas eu e sua mãe não vamos ficar juntos, somos só amigos.
— É, eu sei.
— Sinto muito, querida.
Willow ficou calada até chegarmos no hospital, ela só voltou a falar quando viu a sua mãe de novo.
— Oi, Will. — Rebeca deu um abraço na nossa filha quando entramos na ala em que Marlene estava sendo tratada.
— Oi, mãe.
— Sua avó queria te ver.
— Oi, vovó. — Willow ficou ao lado da cama onde Marlene estava deitada recebendo medicação. Uma parte do seu cabelo estava raspada por conta da cirurgia, e sua cabeça estava enfaixada.
— Oi, querida, senti sua falta. — A avó falou baixo.
— Eu também.
— Que ideia louca foi essa de fugir, minha filha?
— Eu precisava encontrar o papai.
— Quando você encasqueta com uma coisa... não tem ninguém que lhe faça mudar de ideia. É igualzinha a sua mãe. — Ela segurou a mão de Willow.
— É. — Minha filha sorriu.
— Willow, você é uma menina muito esperta e tem um futuro brilhante pela frente. Você é corajosa, inteligente, destemida e muito especial, não deixe que ninguém lhe faça pensar o contrário, ok?
— Ok, vó.
— Eu te amo muito, tá bom? Tenho orgulho de você.
— Eu também te amo, vovó. — As duas se abraçaram por um bom tempo.
— Robert, posso falar com você lá fora? — Rebeca pediu.
— Claro.
Willow e Marlene ficaram no CTI e nós dois ficamos no corredor. Rebeca parecia apreensiva.
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Our Little Gift / Nosso pequeno presente
FanfictionSem tempo para acreditar em amor e relacionamentos sérios, Rebeca foca 100% em sua carreira de jornalismo na revista GQ, em Los Angeles, com a tarefa de investigar fofocas de famosos. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece o astro R...