Sem tempo para acreditar em amor e relacionamentos sérios, Rebeca foca 100% em sua carreira de jornalismo na revista GQ, em Los Angeles, com a tarefa de investigar fofocas de famosos.
Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece o astro R...
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— Acha mesmo que essa roupa tá boa? — Perguntei para Ana e fiquei me encarando no espelho do quarto. Eu rodava centenas de vezes para analisar a roupa em meu corpo.
— Pra mim, tá ótima.
— Então se pra você tá ótima, é melhor eu trocar. Acho que vou colocar esse vestido florido, o que acha? — Tirei a peça do cabide.
— Acho que parece de vovó.
— Mas vai dar uma boa impressão.
— Por que faz tanta questão que eles te aprovem? Só seja você, foda-se o resto.
Hoje era dia de conhecer os pais do Robert, e eu estava nervosa, obviamente. Queria que eles gostassem de mim e vissem que eu não tenho nenhuma intenção de machucar o filho deles, como a Kristen tinha feito. Eu tinha a sensação de que seria difícil conquista-los de primeira, com certeza o senhor e a senhora Pattinson tinham receio de ver o filho com outra mulher e vê-lo sofrer novamente. No momento, eu só estava levantando ao mãos aos céus e rezando para causar uma boa impressão. Afinal, devido aos meus traumas do passado, eu também sempre tive um desejo insaciável de ser aprovada por todos.
— O Robert é importante pra mim, eu quero me dar bem com os pais dele. — Respondi minha amiga.
— Quem te viu, quem te vê...
— Não entendi.
— Nunca imaginei que um dia você se apegaria tanto a um ficante a ponto de até mudar seu estilo de se vestir só pra causar uma boa impressão pros pais dele.
— O Rob não é só um ficante. — Franzi meu cenho, chateada com a forma que Ana chamou Robert.
— Ele já te pediu em namoro?
— Não... quer dizer... ainda não.
— Então ele é seu ficante.
— A gente tá ficando sério.
— Ficar sério não é o mesmo que namorar. — Ela estava certa na sua colocação.
— É, mas... a gente tem sentimentos fortes um pelo outro, acho que isso basta.
— Beca, o que você sente por esse cara? Sendo bem honesta comigo. — Ana cruzou as pernas na cama e inclinou o corpo para mais próximo de mim.
— Ah... — Me encostei de costas para parede. — nem eu consigo entender direito.
— Tenta explicar.
— Eu não sei, parece que com ele todas as coisas ruins vão embora, eu consigo me sentir em paz e feliz. Quando ele me toca, eu me sinto protegida de qualquer coisa e sei lá... quando eu tô longe dele, fico contando os segundos pra encontrá-lo de novo.
