Sem tempo para acreditar em amor e relacionamentos sérios, Rebeca foca 100% em sua carreira de jornalismo na revista GQ, em Los Angeles, com a tarefa de investigar fofocas de famosos.
Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece o astro R...
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Poucas semanas depois, o dia da nossa viagem havia chegado. Iríamos para Paris, pois Robert precisava gravar um comercial da Dior lá, já que ele se tornara embaixador da marca. Eu estava super animada, aquela era a primeira vez que eu saía do país. Seria uma boa oportunidade para eu espairecer a minha mente e fugir um pouco dos meus problemas, além de ser um bom momento de explorar meus sentimentos por Robert. Michael e Ana foram nos levar ao aeroporto internacional de L.A no dia de embarcar para a França. Quanto mais perto chegávamos do aeroporto, mais ansiosa eu ficava.
— Pode estacionar no terminal B, Michael, é lá que a gente vai descer. — Robert alertou.
— Ok.
— Quando vocês voltam mesmo? — Ana perguntou.
— Daqui a cinco dias. — Respondi.
— Em cinco dias dá pra fazer um monte de coisa, só tomem cuidado pra não fazer um bebê. — Ela me zoou.
— Hahaha, engraçadinha.
— Pra que inimigo quando se tem melhores amigos, não é mesmo? — Ana riu.
Michael encostou no nosso terminal e logo tiramos as bagagens do carro rapidamente. Estava chegando a hora de dizer "tchau" para os Estados Unidos.
— Tchau, amiga, aproveita lá. — Minha melhor amiga me abraçou forte.
— Obrigada, fica bem aqui. E juízo, hein.
— Sim, senhora. Ah, Robert, pode tratar a minha amiga como uma rainha lá, ouviu? Faça com que ela se sinta como uma Maria Antonieta... tirando a parte da guilhotina.
— Pode deixar.
— Boa viagem, Robert, me mande notícias. — Michael deu um curto abraço em Robert. — Aproveite a França, Rebeca.
— Obrigada.
Nos despedimos deles e então seguimos para a sala de embarque. As pessoas ficavam nos encarando e batendo fotos, como sempre, mas nós tentávamos esconder nossos rostos ao máximo. Finalmente, saímos daquele furdunço e entramos na primeira classe do avião. Me senti como uma rainha ali, eles nos serviam champanhe o tempo todo e também nos davam vários tira-gostos chiques.
— Tem coisa aqui que eu tô comendo pela primeira vez na vida, acredita? — Comentei com Robert colocando um petisco na boca. — Eu nem sei o que é isso, mas tô comendo.
— Isso aí é testículo de boi. — Robert falou e eu comecei a cuspir tudo em um guardanapo.
— Que nojo!
— É brincadeira. — Ele riu.
— Virou palhaço agora?
— Você sabe que eu não perco a oportunidade de fazer uma brincadeira.
