Rebeca POV:
— CADÊ ELES? EU PRECISO VÊ-LOS AGORA! — Cheguei gritando no hospital, chamando a atenção de todos.
— Senhora, se acalme. — Um segurança veio me segurar. Ele devia estar achando que eu era uma louca que tinha acabado de fugir do hospício.
Confesso que realmente eu estava muito alterada, com os nervos a flor da pele. Mas eu tinha culpa? Era impossível manter o controle naquela situação.
— Me larga! — Me soltei dos braços do segurança. — Você acha que é quem pra fazer isso? Meu namorado e minha filha acabaram de sofrer um acidente!
— Com licença, senhora, você é parente das vítimas do acidente que teve na Hollywood Boulevard? — Uma enfermeira corpulenta veio me prestar auxílio.
— Sou, sou eu!
— Venha comigo.
Ela caminhava rápido a minha frente, estávamos quase correndo pelo hospital. Dava para reparar que as coisas não estavam bem e que todos estavam desesperados.
— Sua filha está aqui. — A mulher entrou comigo na ala pediátrica. — Ela está bem.
Fiquei aliviada quando vi que minha filha não tinha quase nenhum arranhão. Ela apenas tinha quebrado o braço, o qual já estava engessado.
— Mãe! — Seu olhar assustado se fixou em mim.
— Wills, eu tô aqui, eu tô aqui com você agora, tá bom? Tá tudo bem... — Lhe abracei e beijei sua testa.
— Foi tão horrível, mãe... — Ela chorava no meu colo.
— Shhh, eu sei... eu sei... — Fiz um lento cafuné em sua cabeça. — Mas você tá bem, tá a salvo.
— Eu nunca deveria ter pedido pra ir nesse show, nunca!
— Não foi culpa sua, meu amor.
— Meu pai... eu... eu nem sei se ele tá vivo... eles separaram a gente... — Minha filha continuava a tremer.
Aquilo me pegou como uma profunda facada no peito. Imaginar o Robert morto estava sendo o meu pior pesadelo. Ele não podia estar.
— Meu amor, eu vou procurar pelo seu pai, ok?
— Ele ia te pedir em casamento... — Willow falou baixinho.
— C-como?
— É... ele me mostrou a aliança no dia que fomos almoçar... — Ela deu uma fungada. — eu estraguei tudo.
— Você não estragou nada, amor. Seu pai vai ficar bem, eu te prometo. A gente vai sair daqui.
— Você sempre diz que nós não devemos fazer promessas que não podemos cumprir.
— Onde ele está? — Me virei para a enfermeira que tinha me atendido.
— Está na UTI, ele acabou de sair de uma cirurgia.
— Eu posso ver ele?
— A senhora vai ter força o suficiente para isso? — Ela perguntou com receio.
— Como assim?
— Estou querendo dizer que pode ser demais para a senhora vê-lo no estado que ele está.
— Eu preciso vê-lo. — Fui firme.
— Tudo bem. Pode me seguir, por favor?
— Eu já volto, Wills.
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Our Little Gift / Nosso pequeno presente
FanfictionSem tempo para acreditar em amor e relacionamentos sérios, Rebeca foca 100% em sua carreira de jornalismo na revista GQ, em Los Angeles, com a tarefa de investigar fofocas de famosos. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece o astro R...