Capítulo 13: Liberdade

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Robert POV:

Bem cedo, no dia seguinte, acordei com uma euforia inexplicável, eu me sentia com 28 anos de novo. Ali estávamos Rebeca e eu, dormindo em sua cama, nus e com um sentimento paixão borbulhando dentro de nós, assim como nos velhos tempos.

— Bom dia. — Falei afundando o rosto em seu pescoço e sentindo o delicioso perfume natural da sua pele.

— Bom dia. — Rebeca bocejou e virou de frente para mim, deixando nossos narizes grudados.

— Já falei que você é linda?

— Falou ontem umas mil vezes. — Ela riu.

— Então agora são mil e uma vezes. — Lhe dei um beijo carinhoso.

Durante o nosso momento de amor, meu celular começou a tocar pela milionésima vez, e como esperado, era Suki.

— Essa cobra não te deixa em paz mesmo, hein. — Rebeca rolou os olhos.

— Ela só tá preocupada. Você também ficaria se eu passasse a noite inteira fora de casa.

— Tanto faz. — Ela levantou da cama e vestiu seu roupão de cetim, que realçava muito as curvas de seu corpo.

— Ei, — Percebi que ela estava chateada, então me aproximei e a agarrei pela cintura. — Eu te amo, ok? Não precisa ficar mal humorada por causa dela.

— Só vou acreditar que você realmente me ama quando você terminar com sua namorada e voltar pra sua família.

— Eu já lhe prometi que vou fazer isso. — Beijei as mãos de Rebeca.

— Espero. Se eu perceber que tudo isso é enganação, a gente acaba pra sempre.

— Justo. — Concordei.

— Agora coloca uma roupa e desce pra tomar café, te espero na cozinha.

— Tá.

Ela saiu do quarto e foi para a cozinha. Então entrei em seu banheiro e tomei uma ducha quente, depois vesti a mesma roupa que usei no dia anterior e assim desci para o andar de baixo.
  Eu me sentia tão feliz por estar ali, realmente me sentia em meu lar. Apesar de aquela não ser a minha casa, mas era naquele lugar que a minha família estava, e era exatamente ali que eu precisava ficar.

  — Quer comer o que? — Rebeca perguntou colocando as coisas na mesa. — Tem pão, torradas, ovos...

  — Qualquer coisa tá bom. — Me sentei e coloquei algumas torradas no prato.

  — Ok, fica à vontade então. — Rebeca se acomodou na cadeira ao lado e nós começamos a comer.

  — Como tá a Lizzy? O Tom? Esse pessoal todo. — Ela perguntou.

  — Eles estão bem. A Lizzy se mudou pra L.A a um tempo e o Tom ainda tá do mesmo jeito, solteiro e beberrão.

  — Achei tão estranho quando ele e a Ana terminaram, foi muito do nada.

  — Pois é, é que o Tom não serve pra se relacionar sério com alguém. Ele tem muito espírito de liberdade.

  — Quem perde é ele. — Ela deu de ombros.

  — É, ele nem imagina o quão bom é ter algo sério com alguém. — Sorri para ela.

  — Ainda mais ter algo sério com duas pessoas ao mesmo tempo, né? — Rebeca alfinetou.

  — Já disse que é só você que eu quero.

  — Só acredito vendo. Palavras não me convencem.

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