Robert POV:
Bem cedo, no dia seguinte, acordei com uma euforia inexplicável, eu me sentia com 28 anos de novo. Ali estávamos Rebeca e eu, dormindo em sua cama, nus e com um sentimento paixão borbulhando dentro de nós, assim como nos velhos tempos.
— Bom dia. — Falei afundando o rosto em seu pescoço e sentindo o delicioso perfume natural da sua pele.
— Bom dia. — Rebeca bocejou e virou de frente para mim, deixando nossos narizes grudados.
— Já falei que você é linda?
— Falou ontem umas mil vezes. — Ela riu.
— Então agora são mil e uma vezes. — Lhe dei um beijo carinhoso.
Durante o nosso momento de amor, meu celular começou a tocar pela milionésima vez, e como esperado, era Suki.
— Essa cobra não te deixa em paz mesmo, hein. — Rebeca rolou os olhos.
— Ela só tá preocupada. Você também ficaria se eu passasse a noite inteira fora de casa.
— Tanto faz. — Ela levantou da cama e vestiu seu roupão de cetim, que realçava muito as curvas de seu corpo.
— Ei, — Percebi que ela estava chateada, então me aproximei e a agarrei pela cintura. — Eu te amo, ok? Não precisa ficar mal humorada por causa dela.
— Só vou acreditar que você realmente me ama quando você terminar com sua namorada e voltar pra sua família.
— Eu já lhe prometi que vou fazer isso. — Beijei as mãos de Rebeca.
— Espero. Se eu perceber que tudo isso é enganação, a gente acaba pra sempre.
— Justo. — Concordei.
— Agora coloca uma roupa e desce pra tomar café, te espero na cozinha.
— Tá.
Ela saiu do quarto e foi para a cozinha. Então entrei em seu banheiro e tomei uma ducha quente, depois vesti a mesma roupa que usei no dia anterior e assim desci para o andar de baixo.
Eu me sentia tão feliz por estar ali, realmente me sentia em meu lar. Apesar de aquela não ser a minha casa, mas era naquele lugar que a minha família estava, e era exatamente ali que eu precisava ficar.— Quer comer o que? — Rebeca perguntou colocando as coisas na mesa. — Tem pão, torradas, ovos...
— Qualquer coisa tá bom. — Me sentei e coloquei algumas torradas no prato.
— Ok, fica à vontade então. — Rebeca se acomodou na cadeira ao lado e nós começamos a comer.
— Como tá a Lizzy? O Tom? Esse pessoal todo. — Ela perguntou.
— Eles estão bem. A Lizzy se mudou pra L.A a um tempo e o Tom ainda tá do mesmo jeito, solteiro e beberrão.
— Achei tão estranho quando ele e a Ana terminaram, foi muito do nada.
— Pois é, é que o Tom não serve pra se relacionar sério com alguém. Ele tem muito espírito de liberdade.
— Quem perde é ele. — Ela deu de ombros.
— É, ele nem imagina o quão bom é ter algo sério com alguém. — Sorri para ela.
— Ainda mais ter algo sério com duas pessoas ao mesmo tempo, né? — Rebeca alfinetou.
— Já disse que é só você que eu quero.
— Só acredito vendo. Palavras não me convencem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Our Little Gift / Nosso pequeno presente
FanfictionSem tempo para acreditar em amor e relacionamentos sérios, Rebeca foca 100% em sua carreira de jornalismo na revista GQ, em Los Angeles, com a tarefa de investigar fofocas de famosos. Sua vida vira de cabeça para baixo quando ela conhece o astro R...