Capítulo 33

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Depois do banho, vesti um vestido leve e já estava prestes a descer novamente, quando Rodolffo entrou no quarto, me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

- Eu já ia descer. – disse, me virando para ficar de frente a ele.

- Todo mundo já foi embora. – ele me informou, me puxando mais pra perto dele, e eu passei meus braços em volta do seu pescoço.

- Oxe, nem consegui me despedir. – lamentei - Sua mãe me trouxe até o quarto, e aproveitei para tomar um banho, tava grudenta.

- Amanhã ocê vai ver eles de novo, mas já te adianto, que todos gostaram muito docê.

- Mesmo?

- Sim, minha família te amou. – dei um sorriso sincero com a sua declaração. - Meus amigos estão combinando uma viagem para o início de dezembro, já terá lançado seu livro. Acha que consegue ir?

- Acredito que sim, seriam quantos dias?

- Menos de uma semana.

- E qual o destino? - perguntei empolgada e ele sorriu.

- Trancoso.

- Hmm, nordeste.

- É, eu amo o nordeste. - ele sorriu ainda mais, me apertando em seus braços, antes de me jogar na cama.

- Rod... - gemi quando ele beijou meu pescoço, enquanto suas mãos subiam pelas minhas coxas a adentravam meu vestido. - Seus pais vão ouvir a gente.

- Tem uma semana que não te vejo, estou louco de saudades. – ele disse com a voz rouca, descendo seus beijos pela curva dos meus seios. – Só a gente não fazer barulho.

- Tu bem sabe que isso nunca funciona. – o lembrei e ele riu, sua risada vibrando no meu colo, enquanto sua barba fazia cócegas em minha pele.

- Ocê que ficou cismada que minha secretária nos ouviu.

- Quando saímos da sua sala, tive a certeza que ela sabia. Ele corou quando te viu, e me olhou de um jeito estranho. – ele riu ainda mais, quando o lembrei do dia que transamos em sua sala.

- Meus pais não são inocentes, Ju. Eles sabem muito bem o que fazemos, não nos teria colocado no mesmo quarto se eles se importassem com isso.

- É a minha primeira vez aqui, fico com vergonha. – ele bufou e ameaçou se afastar, mas eu o impedi, também estava com saudades, e era tanta que ela sobrepôs minha vergonha. – Não me deixa gemer alto. – pedi e ele sorriu, antes de voltar a beijar meu pescoço e tocar meu corpo.

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-

O nosso dia foi corrido, Rodolffo quis me mostrar um pouco da cidade e dos lugares que gostava de ir quando ainda morava em Goiânia. Uma coisa que pude perceber, era no quanto essa cidade era quente, e olha que eu morava no Rio de Janeiro.

Acabei descobrindo que Rodolffo amava fotografia, e tirava fotos muito lindas. Nessa tarde, ele se empenhou em tirar diversas fotos minhas, e às vezes pedíamos alguém que passava por nós, para tirar foto de nós dois juntos.

Terminamos nosso passeio, numa açaiteria, com um pote enorme de açaí em mãos, que decidimos dividir. Rodolffo disse que não era muito fã de açaí, e não fazia questão de um só para ele.

- Gostou de vir aqui? – ele perguntou, estávamos sentados lado a lado, e ele havia passado um braço por cima de meu ombro.

- Está perguntando sobre a cidade ou sobre o lugar que estamos? – devolvi a pergunta, enquanto levava uma colher de açaí até a boca dele.

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