"Por todas aquelas vezes que você me apoiou
Por toda a verdade que você me fez enxergar
Por toda a alegria que você trouxe para minha vida
Por tudo de errado que você transformou em certo
Por todo sonho que você tornou realidade
Por todo o amor que encontrei em você
Eu serei eternamente grata, meu bem
Foi você quem me sustentou, nunca me deixou cair
Foi você quem me apoiou em meio a tudo isso
Você foi minha força quando eu estava fraca
Você foi minha voz quando eu não podia falar
Você foi meus olhos quando eu não podia ver
Você enxergou o melhor que havia em mim
Me ergueu quando eu não conseguia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou
Eu sou tudo o que sou, porque você me amou."
Because You Loved Me - Celine Dion
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- Amiga, eu jurei que iria arrasar no inglês, mas aqui eles falam francês.
Vivi contava suas mais novas experiências no Canadá, e eu ria de tudo. Já estava no trânsito, voltando para casa, meu celular estava apoiado no painel, e vez ou outra eu olhava para a tela, a vendo mostrar sua nova casa.
- Você parece feliz. - falei, quando a vi sorrir enquanto me mostrava o armário da cozinha.
- Estou muito feliz, amiga. - ela confessou. - E mais feliz ainda por você, sabe o quanto torço pela sua felicidade, e dá pra ver pelos seus olhos o quanto está feliz.
Senti uma leve cólica e contorci meu rosto, o que não passou despercebido pelos olhos atentos de Viviane.
- O que foi, amiga?
- Uma dorzinha, mas acho que não é nada.
- Amiga, não é melhor ir no médico?
- Já estou chegando em casa. Vou tomar banho e me deitar, não há de ser nada.
- Tudo bem, me avisa qualquer coisa. - ela se despediu, mandando beijos para mim.
- Aviso sim, xêro.
Guardei o carro na garagem, e subi para tomar um banho, sentia meu corpo tenso e eu só queria relaxar. Ainda sentia um pouco de desconforto no abdômen, então resolvi me deitar um pouco, caindo no sono em seguida.
Rodolffo demorou a chegar naquela noite, e o desconforto foi aumentando, até se tornar uma cólica forte. Me levantei da cama depressa, segurando minha barriga e descendo as escadas.
Precisava ir ao médico, alguma coisa estava errada. Já estava na sala, quando senti algo quente e úmido escorrer pelas minhas pernas, o choro de desespero veio junto. Eu estava sozinha, e estava perdendo meu bebê.
Passei minha mão entre as minhas pernas, vendo o sangue vivo nos meus dedos, eu olhava vidrada para eles, sem ter forças para me mover. Meu filho estava morrendo, e eu não sabia o que fazer.
Acordei assustada, chorando e gritando, tirando os lençóis para conferir se eu realmente sangrava.
- Ei, amor... - Rodolffo me abraçou.
- Tinha sangue... eu perdia...
- Xiu, calma, amor. Foi um sonho, um pesadelo, não aconteceu nada. - ele me segurava forte em seus braços, enquanto eu chorava e segurava a minha barriga.
- Eu senti uma dor, e aí... - eu chorava muito contra o seu peito, e ele fazia carinho em meus cabelos, tentando me acalmar.
- Tá doendo ainda? – ele perguntou, passando a mão pela minha barriga.
- Não, mas foi tão real e assustador.
- Xiu, não pensa nisso. – ele me puxou para deitar em seu peito. – Cheguei ocê tava dormindo, não quis te acordar, se eu soubesse que estava com dor, teria te chamado.
- Foi horrível.
- Eu sei, mas foi um sonho ruim. Amanhã vamos na consulta, e ocê vai ver que nosso bebê está bem, e que nada vai acontecer com ele.
- Eu tô com medo.
- Não fica assim, fica calma, eu tô aqui com você.
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-
Eu estava apreensiva na sala de espera, Rodolffo segurava as minhas mãos, e tentava me passar toda a calma que ele sentia. Mas eu só me acalmei, quando deitei na maca e senti o gel frio na minha barriga, para depois o som do coração do nosso filho ecoar alto no consultório.
- Não te disse que tava tudo bem com nosso filho? – Rodolffo disse baixinho no meu ouvido, fazendo carinho em meus cabelos.
- Ele ainda está aqui. - chorei quando vi a imagem dele tão pequenininha na tela, tocando de leve o topo da minha barriga.
- E vai ficar até chegar a hora dele nascer.
- O bebê de vocês está bem. – a médica nos tranquilizou. – Está crescendo saudável, não há o que preocupar.
- Graças a Deus.
- Já está dando para ver o sexo, querem saber?
Olhei para Rodolffo, que tinha os olhos marejados. Conversamos com o olhar, e me virei novamente para a médica.
- Queremos.
- É um menino, parabéns!
- Nosso bebê gordinho e bochechudo, bem que ocê disse. – Rodolffo me deu um beijo suave nos lábios.
Respirei aliviada de saber que estava tudo bem com ele, e que o único sonho premonitório que eu tive, é que seria um menino lindo.
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Meu Romance!
FanficJuliette é uma advogada, que gosta de escrever romances nas horas vagas. Depois de escrever um novo romance, e receber um pedido da editora chefe para deixá-lo mais quente, ela conta com um novo desafio: achar um cara que a faça viver uma paixão ard...