Capítulo 38

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"Eu tô com ela e ela é meu amor, à partir de hoje eu respeito quem eu tô

Eu tô contigo e você tá comigo, antigos contatinhos não passam de amigos

Você não tem borracha pra apagar o meu passado, mas tem caneta pra escrever um futuro

Mas você não tem borracha pra apagar o meu passado

Mas tem caneta pra escrever um futuro do meu lado

E aí, vamos ser drama ou romance? E aí, e aí, diz aí! 

Eu só quero nós dois de hoje em diante."

Borracha e Caneta - Marcos e Belutti

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- Prova. - Rodolffo me entregou uma bebida, era uma batida de maracujá, e era servida diretamente na fruta.

Assim que senti o sabor do álcool em minha boca, fiquei nauseada, imaginei ser pela bebida levar leite condensado e eu não ter me alimentado bem naquela manhã. Fiz uma careta e devolvi a ele.

- Não gostou? - ele me olhou interrogativo.

- Acho que preciso comer algo antes. - respondi e ele assentiu, me puxando para sentar entre as suas pernas.

- O almoço daqui a pouco vai ser servido. - Me apoiei em seu peito, e assenti. - Vamos andar de UTV depois do almoço. - ele contou e eu me animei na mesma hora, lembro de já ter andando muito de UTV quando era mais nova e morava na Paraíba.

- Vamos apostar corrida. - sugeri e ele deu uma gargalhada.

- Ocê vai andar comigo, te quero do meu lado.

- Tu vai correr?

- Vou. - ele afirmou.

- Então eu vou com tu.

-

-

Comi mais do que deveria no almoço, e agora encarava meu próprio reflexo no espelho, enquanto estava com trajes de banho, me sentindo arrependida.

- Pronta, amor? - Rodolffo perguntou, assim que entrou no quarto, e me olhou com a sobrancelha franzida quando me viu olhar meu reflexo, virando de todos os lados. - O que foi?

- Amor, eu tô gorda? - perguntei de uma vez e ele deu um riso fraco e fez uma expressão surpresa.

- De onde tirou isso? - ele se aproximou de mim e me abraçou. - Tá gostosa. - ele respondeu e eu gemi em protesto.

- É sério, olha minha bunda, meus seios... - ele olhou para meu corpo, conforme pedi e depois mordeu os próprios lábios.

- Tá uma grande gostosa. - disse com a voz rouca, me puxando mais de encontro ao seu corpo, gemi quando senti sua ereção na minha barriga. – Tem nada de errado com seu corpo, meu amor. – ele deu um beijo em meu pescoço e um cheiro em meus cabelos. – Termina de se arrumar, temos um passeio pela frente.

Ele pediu e eu assenti, vestindo uma saia por cima do biquini, e o acompanhando para fora do quarto. Seguimos de caminhonete até o local do passeio, e lá nos dividimos em duplas, os casais ficaram juntos, e Modelo e Macila foram em um outro UTV.

Rodolffo entrou no carro que iriamos, e eu me sentei no passageiro, aproveitando para trançar meu cabelo, já imaginando que ele ficaria duro de tanta terra.

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