Juliette é uma advogada, que gosta de escrever romances nas horas vagas. Depois de escrever um novo romance, e receber um pedido da editora chefe para deixá-lo mais quente, ela conta com um novo desafio: achar um cara que a faça viver uma paixão ard...
Praguejei baixinho quando abri os olhos e a claridade me atingiu, estava com um gosto amargo na boca e uma ressaca horrível. Olhei para o lado, Rodolffo ainda dormia, não sei em que hora ele tirou a camisa, mas ele parecia uma tentação, enquanto eu sentia que deveria estar horrível.
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Procurei levantar sem fazer barulho, e fui de pé em pé até a suíte, reprimindo um grito quando me olhei no espelho, se ele me visse assim, ele com certeza se desapaixonaria por mim.
Maquiagem borrada, cabelo embolado, e alguns paetês colados na minha pele, que caíram do vestido que eu ainda usava. Uma verdadeira bagunça.
Fiz minhas necessidades, removi minha maquiagem e lavei meu rosto, fiquei alguns bons minutos desfazendo os nós do meu cabelo, para depois me despir e entrar no chuveiro, me sentindo bem melhor depois de sentir a água morna em contato com a minha pele.
Saí do banho, me sentindo bem melhor do que quando eu entrei, e me enrolei na toalha, tirando o excesso de água do corpo e cabelo, antes de voltar para o quarto. Rodolffo ainda dormia, e eu me aproximei dele e mordi sua orelha, seus músculos se contraíram na mesma hora e ele soltou um gemido rouco.
- Acorda dorminhoco. – falei baixinho em seu ouvido e vi os pelos da sua nuca se arrepiarem. – Você disse que queria ir na nascente hoje.
- Que horas são?
- Já passam das dez.
- Isso tudo? – ele se espreguiçou e abriu os olhos. – Foi tomar banho e nem me chamou. – ele fez bico e eu ri de sua bobeira.
- Se eu te chamasse, íamos nos atrasar ainda mais, não esquece que vamos embora essa noite. Precisamos aproveitar o dia e eu estou curiosa pra conhecer essa nascente.
- Coloca um biquini bem lindo, eu vou tomar banho e a gente desce pra almoçar.
- Combinado. – dei um selinho em seus lábios e deixei que ele se levantasse e fosse para o banho.
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- Não tem bicho aqui, né Rodolffo? – perguntei assustada, enquanto passava a mão nas minhas canelas expostas, sentindo meu corpo inteiro arrepiar, todas as vezes que me encostava em algo.
- Cobra deve ter. – ele disse descontraído e eu fiquei ainda mais cismada de andar ali de chinelos.
Estávamos na trilha que levava à nascente, e era rodeada pela mata fechada. Rodolffo ria de mim, e segurava minha mão, enquanto me conduzia pelo caminho. Fomos os únicos que nos aventuramos a ir, e Rodolffo também não parecia animado que tivessem outras pessoas junto com a gente.
- Amor, eu juro que não sou fresca, mas tenho muito medo de cobra.
- Fica tranquila. – ele passou o braço pela minha cintura, me puxando para mais perto dele. – Estamos quase chegando também.