Capítulo 51

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"Uma vez na sua vida, você encontra alguém, que irá mudar o seu mundo

Animá-lo quando você está se sentindo triste

Sim, nada poderia mudar o que você significa para mim

Há muitas coisas que eu poderia dizer

Mas apenas me abrace agora

Porque o nosso amor irá iluminar o caminho

E, amor, você é tudo que eu quero

Quando você está deitada aqui nos meus braços

Estou achando difícil acreditar, que estamos no paraíso

Sim, amor é tudo que eu preciso, e o encontrei aí no seu coração

Não é muito difícil ver, que estamos no paraíso

Estou esperando há muito tempo, para que algo chegue

Para que o amor apareça

Agora os nossos sonhos estão se tornando realidade

Nos bons e maus momentos

Sim, eu estarei ao seu lado."

Heaven – Bryan Adams

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Acordei sentindo as mãos de Rodolffo invadindo minha camisola, tocando meus seios enquanto sua barba arranhava meu ombro. Ele roçou o nariz em meu pescoço, descendo a mão pela minha barriga, ao mesmo tempo que mordia meu lóbulo.

- Tô com tanta saudade d'ocê. - ele sussurrou rouco no meu ouvido, sua respiração compassada batendo de leve no meu pescoço, causando arrepios por todo o meu corpo.

- Eu também. - respondi, com a respiração entrecortada, gemendo quando ele me tocou sobre a calcinha.

Rodolffo me virou, ficando em cima de mim, enquanto beijava o meu colo, descendo as alças da minha camisola para chupar meu seio, quando ouvimos um choro vindo do quarto do nosso filho, interrompendo nossas intenções.

Ele soltou um longo suspiro, antes de sair de cima de mim. Passei as mãos pelos meus cabelos, ainda tentando controlar minha respiração.

- Quando ele for adolescente, vou empatar tanta foda dele. - Rodolffo murmurou rancoroso, e eu soltei uma risada.

- Larga de ser besta. - o repreendi. – O bichinho deve estar com fome.

Me levantei da cama, correndo para fazer minhas necessidades e higienizar meu seio, antes de ir ao quarto do Gabe e o pegar no colo.

Troquei sua fralda, antes de colocá-lo no peito, o que só fez aumentar seu choro, suas sobrancelhas ficaram vermelhas, era sempre assim quando ele ficava nervoso.

- Oh meu Deus, que menino bravo. - disse com a voz manhosa, tentando fazer ele se distrair. - Eu sou muito bravo, mamãe. - não teve conversa com ele, mesmo tentando brincar ele chorava ainda mais, terminei de trocá-lo depressa e o levei ao meu seio, e ele logo começou a sugar e se acalmou.

- É, eu realmente encontrei um sócio. – ouvi Rodolffo dizer, e só então percebi que ele nos observava. – Papai também adora esse peito aí. – ele disse ao se aproximar, sentando no braço da poltrona ao meu lado.

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