MORTO?

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MATTEO FONTANA

- FARABUTTO ! - o xingo em italiano com os olhos faiscando irá.

- amor espere - Aurora tenta me fazer não matar o noivo de nossa filha mais nesse momento é o que eu mais quero.

- seu traste - grito com ele que se levanta apenas de cueca, Cecília fica na frente dele com roupas íntimas se tampando com o lençol - você - grito - VOCÊ - Grito mais alto - se aproveitou da minha princesinha - falo sentindo todo ódio em minhas veias.

- papai espera - Cecília tenta intervir.

- EU TE MATO EDUARDO ! - Grito e corro atrás dele.

Corro atrás deles que corre pelo quarto desviando de meus socos.

Cecília e Aurora estão gritando, mas eu quero saber de nada além do seu sangue em minhas mãos.

- figlio di puttana - grito - ti ucciderò - grito o ameaçando.

Eduardo corre pelo o quarto e vai em direção da varanda.

Eu o sigo quando o vejo descendo pelo arbustro que tem na lateral.

Eu o olho com ódio e saco minha arma.

- Papai - Cecília grita e entra na minha frente. - por favor não - eu a olho, minha menininha, e esse fila da puta estava se apossando dela. - vamos conversar pai por favor - ela fala e eu a encaro.

- só depois de ter dado no mínimo uns quatro socos na cara desse traste.

Falo e saiu correndo do quarto.

Desço as escadarias, esse imprestável estava transando com a minha menininha esse tempo que fiquei fora.

Aaaah mas ele me paga.

Chego no andar de baixo e vejo Eduardo caindo no chão após descer o arbustro.

Quando me vê ele corre em direção do quintal e eu disparo um tiro em sua direção.

Cecília vem correndo com um lençol em volta do seu corpo atrás de mim, e Aurora atrás dela preocupada com a filha.

Quando eu persigo Eduardo até a área de piscina.

Vejo ele passar correndo por Vincent que está de boa tomando sol.

Ele olha a cena de Eduardo correndo de cueca, e eu atrás dele de terno e começa a rir.

- eu falei que ia dar merda - grita e eu o olho bravo.

- depois vamos conversar sobre isso - digo parando por um instante e o vejo muchar.

Volto a correr atrás de Eduardo que está indo cada vez mais para dentro do jardim que temos.

Passamos correndo e todos nós observam, lógico quem não olharia, para o chefe da máfia correndo atrás do rei do tráfico apenas de cueca.

Cada passo que dou me aproximo mais e mais dele.

Vejo que ele já está cansado, e principalmente com os pés doendo em meio a esses cascalhos.

- seu imprestável é melhor desistir - grito atrás dele.

- vamos conversar - ele grita de volta.

- você transa com a minha filha e quer conversar - grito com odio e ele tropeça em meio aos galhos jogados no chão.

Ele cai no chão e como não consigo parar o meu ritmo, tropeço nele caindo também.

Ambos rolamos morro abaixo até eu finalmente o ter em minhas mãos.

- seu imprestável agora eu te mato. - falo o noucateando.

- aí - Eduardo leva um soco e cai no chão com a mão no rosto - ok esse eu mereci  - diz ficando em pé em minha frente, eu o nocauteio novamente - essa eu também merecia - ele fala meio desnorteado, e eu lhe dou outro - tabom acho que essa não merecia tanto - fala já com a boca com sangue nos cantos.

Cecília aparece apenas de lingerie correndo entre as árvores e entra entre eu e ele.

- sai daí Cecília - falo e ela nega com a cabeça - anda sai daí, pode ficar feliz, esse contrato não terá mais, já que vou matar ele - falo sem paciência e ela vira para ele o abraçando.

Eu encaro essa cena dela abraçando ele, e ele a retribuindo.

Não posso acreditar nisso.

- amor - Aurora chega ofegante correndo também e segura meu braço vendo a mesma cena - para amor - ela puxa meu rosto para que eu a olhe nos olhos. - você ainda não percebeu ?  - ela pergunta e torno a olhar para os dois abraçados.

Cecília está chorando e ele a apertando como se quisesse tomar a dor dela para ele.

- amor o que eles fizeram é muito errado - ela tenta apaziguar - mas algo está claro - ela diz - e eu nem preciso falar - fala e eu torno a olhar para os dois.

Parece ironia do destino, mas será mesmo que é possível isso que estou vendo, esses dois estão realmente apaixonados um pelo outro ?

- eu quero vocês dois em cinco minutos no meu escritório - falo tentando controlar a raiva.

- eles vão estar amor - Aurora fala tentando me tirar dali.

- cinco minutos - grito - e os vejo se abraçar mais forte - meu deus já estou velho demais para isso! - digo passando a mãos pelo meu rosto, e Aurora soltando um risinho enquanto me guia até a casa novamente.

A PROMETIDA - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora