A PROMETIDA - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 2

O QUE FAZER ?

Para as Luizetes de plantão, uma fotinha dele na mídia 😘

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EDUARDO LOPES

- então vocês vão se casar mais cedo ? - Luiz me pergunta com cuidado.

- se ela estiver grávida sim - falo e me mexo com dor no sofá no hotel que reservamos, desde depois da minha conversa que tive com Matteo e depois que ele soube da possibilidade de Cecília estar grávida, estou cheio de lesões.

- seu sogro fez um belo estrago em você - Luiz diz tentando controlar o riso, mas falha miseravelmente fazendo barulho pelo nariz.

- está adorando isso né - pergunto levando um pacote de gelo, até o meu olho direito - digo e ele se joga no sofá rindo.

- foi pensar com a cabeça de baixo - fala balançando os ombros, e fecho minha expressão para ele, ele nem disfarça o quanto está adorando eu ter levado uma surra de Matteo - sabe uma coisa eu gostei bastante disso - ele diz mexendo no celular como se não fosse nada demais, e eu o olho querendo saber qual a piada que vai usar dessa vez.

- não sei o que gostou Luiz, diga - falo e ele ri - sei que está doido para compartilhar- falo e ele se senta me olhando

- eu finalmente vou ser padrinho - diz sorrindente e eu o encaro de canto de olho - sabe eu sou a pessoa perfeita - fala empolgado - brincalhão, adoro criança, vou estragar ela ao extremo apenas para irritar a mãe dela - diz e solto uma risada por impulso - eeeh - diz e m tom de suspense - ficarei muito gato com o bebê no carrinho - diz e faço careta - você está por fora amigo, meninas se amarram em pais solteiros - fala fazendo graça.

- primeiro, você está dizendo que quer que eu seja pai, mesmo sabendo que é minha sentença de morte, mas não liga, porque vai ficar gato fingindo ser o pai? - pergunto e ele acena em concordância com a cabeça.

- exatamente - diz - viu se tivesse usado o cérebro da cabeça de cima, em vez de pensar com a de baixo, talvez não tivesse levado essa surra - fala e jogo uma almofada que estava ao meu lado o acertando  em cheio.

- cala a boca - falo bravo - já tá irritando - digo e ele me corta.

- não pode falar assim com o padrinho do seu filho - fala alto e eu tenho vontade de socar sua cara.

- se eu estivesse melhor te socaria - falo e ele ri - e outra, nem sabemos se ela está grávida mesmo- digo e ele ri me.encarando.

- meu amigo apenas questão de tempo - diz me encarando - daqui uma semana vai dar para ela fazer o teste - diz rindo - e meu amigo se der positivo quero estar de camarote para ver a parte dois da surra que você vai levar - ele fala e mostro o dedo do meio para ele que apenas ri zombeiro - e outra - fala ainda me infernizando como passatempo -  com a sorte que você tem, bem capaz de ser de gêmeos - fala e regalo os olhos jogando o pacote de gelo nele - aii porra - resmunga acariciando onde caiu o pacote.

- cala a boca Luiz - falo e ele acaricia onde eu tive a sorte de acertar.

- anda muito estressado em, até parece que levou uma coça do seu sogro - ele diz se levantando e sigo o meu olhar o fuzilando.

- melhor você parar com essas piadinhas - falo me sentando e dando um resmungo de dor - nunca imaginei que Matteo correria tanto - digo e Luiz volta a gargalhar.

- pense pelo lado positivo - ele fala e o olho - você só está com um olho roxo, uma pena machucada e as costelas com uma grande possibilidade de fratura - fala aumentando muito o meu estado, de uma forma zombeira - só isso, ele poderia ter te matado - continua - mas não ia deixar a filha ser mãe solteira - fala me animando e solto um riso irônico.

- não foi o que pareceu - digo encostando minha costa no sofá e respirando fundo - ela ficou chorando - falo preso em meus pensamentos, eu não a quero ver triste, minha vontade era levantar e ir lá abraçar ela e fazer com que o medo momentâneo e a tristeza que possa estar sentindo desapareça.

- deve estar mais calma - Luiz fala- já mandei umas fotos suas apagado aí no sofá para ela - ele diz e o encaro.

- você o que ?- pergunto não acreditando

- o que tem ela te ver babando se já viu de modos piores - fala fazendo careta e suspiro de raiva. - sabe o que é mais interessante - continua e volto a olhar para ele.

- o que seria - pergunto desinteressado e ele revira os olhos.

- é chato fofocar com você - resmunga - sem emoção - fala e suspiro perdendo a paciência.

- fala logo Luiz - digo e ele se encosta no outro sofá que esta.

- final de semana já é o almoço de domingo - diz e olho para ele me lembrando que terei que ir com Cecília - e tô aqui imaginando só a cara do pessoal quando eu falar que você apanhou do Matteo - diz e jogo a almofada nele com raiva.

- você nem se atreva - grito - melhor, você não vai! - falo alto e ele me encara indignado.

- porque não - pegunta extremamente indignado.

- por que sim - falo bravo - já basta a vergonha agora terei zuacao também - digo e Luiz sorri para mim.

- Eduardo todos nós sabemos que você é extremamente capaz de vencer Matteo em uma briga, mas sabemos também que você tem um código de respeito invejável.

Ele diz e resmungo sabendo que consegue me convencer facilmente.

- e outra a tia Anna me Anna não aceitaria sua entrada sem minha ilustre presença. - fala e reviro os olhos.

- puxa saco - falo fazendo cara de poucos amigos e ele ri.

- sabe que é verdade - fala e eu me acomodo mesmo com dor com o notebook no meu colo.

- tabom, agora chega - falo e Luiz me encara.

- o que tá fazendo ?- olha para meu notebook e então eu o olho.

- organizando e ordenando a busca pelo aquele infeliz - digo e Luiz me encara sério pela primeira vez no dia

- vamos o encontrar e matar sem piedade nenhuma - diz e eu concordo com ele.

- esse idiota tinha problema com meu pai, mas o que ele esqueceu é que eu não sou Rodrigo - digo e Luiz me olha - não faço acordo assim, e nem tolero traições - digo sério - passei tempo demais de enturmando e tentando entra nesse mundo de uma maneira mais amistosa - falo - mas já deu, eles não respeitam quem apenas seguem os códigos - digo - eu faço as regras e eles vão voltar a respeita-las e principalmente a quem as impõe.

Luiz me encara e então de maneira seria me encara ainda sentado de frente a mim.

- o que tem em mente? - pergunta receioso e eu o olho rindo, com um olhar assustador.

- eles temiam o futuro diabo na terra, o herdeiro de Rodrigo - falo me sentando melhor - pois bem - falo - é isso que eles terão - digo rindo - agora meu amigo as coisas ficarão sérias - falo e ele continua me encarando - agora a casa voltará a ficar em ordem - digo e fecho o notebook lentamente - agora será sangue por sangue.