EDUARDO LOPES
- amor - grito enquanto não escuto mais sua voz e nem um sinal de que esteja consciente - acelera essa merda, como a porra do meu sistema de segurança falhou hoje.
Digo em meio ao desespero enquanto meu motorista dirigi.
- calma Eduardo, sei que é difícil, mas a Cecília foi muito inteligente- ele diz e eu o olho desesperado.
- o que adianta ter me ligado e eu não poder fazer nada porra - falo com as mãos no cabelo e Luiz abre seu notebook olhando algo.
- calma porra - diz para mim, assim não faremos nada desesperado - fala e gira o notebook - ela foi um gênio, te ligou e manteve o celular ligado - diz e eu olho pra tela.
Ela ativou a localização, ou seja podemos rastrear ela, vejo na tela na minha frente.
- caralho- falo passando as mãos pelo rosto um pouco mais aliviado - porra essa é a minha mulher - digo já conseguindo respirar melhor.
- é uma Fontana esperava oque - ele diz baixo e mostra a tela para o motorista.
- reúna todos os homens que eu tenha próxima a mim em um parâmetro de 6 km - digo e Luiz acena em confirmação, vamos nos encontrar no meu caís para de la seguirmos esse rastreador.
- ok chefe.
- Luiz- digo e ele me olha.
- sim - fala esperando o que eu tenha que falar.
- pega o máximo de armas que tiver - falo e ele acena com a cabeça- eu juro que queimo um por um - digo - mato quem estiver na minha frente - continuo- mas quero minha mulher comigo, antes de amanhecer.
Falo e ele acena.
- pois ela vai estar amigo, nem que seja a última coisa que faça ela vai estar - fala e eu o olho agradecido. - pela conversa deles que escutamos, a pessoa também está com a sua irmã- ele toma a conversa após alguns minutos de silêncio.
- eu escutei - digo ainda em um completo caos na minha cabeça - ele deve querer me destruir pegando as pessoas que são ligadas a mim.
Digo vendo chegar aos cais.
- e tem outra coisa que faço questão de fazer, que me deixou em completa raiva ao escutar - digo sentindo um ódio maior que já senti na vida, suspiro e destravo a minha arma olhando em um vazio - vou cortar dedo por dedo de quem bateu em minha mulher - falo ainda sentindo o extremo ódio correr em minhas veias - pegarei os seus dedos e o farei engolir - digo ainda olhando para o vazio, como se visualiza-se a cena - e ele aprenderá que nunca se rela em uma mulher - digo enraivecido- principalmente a minha.
Falo e abro a porta e um estouro.
Desce abrindo os botões de meu terno e o jogando no chão ficando apenas com minha camisa branca.
Pego o colete e coloco, enquanto vejo meus homens a minha volta se preparando também.
- vamos rápidos- Luiz grita e vejo todos correndo como se suas vidas dependesse disso.
Suspiro e pego mais duas pistolas e olho os barcos já mo cais esperando.
- se eu não voltar quero que cuide dela- falo para Luiz que me olha espantado.
- nem vem com essa história- fala enquanto pega as balas - trate de vir bem para cuidar de sua família.
- mas...
Antes de eu começar a falar escuto passos em minha direção e vejo um pirralho que ja tem porte de um homem formado caminhar até mim, com um ódio em seu olhar.
- para de drama cunhado, você voltará bem - diz caminhando até mim e todos para o olhando perplexos.
- o que está fazendo aqui- falo e ele me encara ainda com um olhar assassino em seus olhos.
- vim visitar minha querida irmã, mas no caminho fico sabendo do ocorrido- fala e eu o vejo tirar o seu terno também pegando um colete.
- você nem pensa que vai porque...
- e você vai me impedir- diz sério e eu o encaro.
- não tenho tempo de cuidar de ninguém- falo sério e ele sorri de um jeito macabro que por incrível que pareça todos os homens dessa família tem
- sou bem capaz de me proteger sozinho- diz e saca arma.
Nem parece que tem apenas 16 anos, esses homens tem o que nesse café da manhã- penso abismado.
- se soubesse quantos eu já matei meu cunhado, não tentaria me barrar.
- isso é sério Vincent- digo
- acha que não sei porra - fala nervoso - porra é minha irmãzinha- diz como se fosse o mais velho - se um fila da puta encostar dela eu o esquartejo lá mesmo e deixo espalhado pela cidade.
Fala e eu o olho sério vendo que todos já estão prontos.
- se me der trabalho - falo antes de dar a passagem para ele ir em direção do barco.
- o único trabalho que posso te dar é em relação dos corpos que posso deixar.
Ele diz se acomodando no barcos com a companhia minha de Luiz e mais outros dois.
- você é louco- Luiz resmunga assim que o barco é ligado.
- já viu algum Fontana normal? - Vincent diz e eu olho para sua reação.
Eles parecem não ter medo da morte, mas sim adorarem estar lado a lado com ela.
Meu cunhado olha para mim, se aproxima e vejo um sorriso brotar em seu rosto.
- é melhor se acostumar cunhadinho, todos nós fontanas temos um pouco de psicopatia dentro de nós. - fala e franzo a sombrancelha- mas algo me diz que você vai gostar - ele fala e eu o olho sabendo que parte é verdade.
É eu vou gostar, de matar um por um e fazer cada um lembrar o porque eu venero Cecília Fontana Lopes e o porque de ninguém mexer comigo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A PROMETIDA - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 2
FanfictionCecília Fontana antes mesmo de nascer já havia sido prometida ao filho do rei do tráfico negro Eduardo Lopes. Quanto mais próximo seu aniversário de 19 anos se aproxima, mais sua família entra em desespero, apesar de serem os mafiosos mais temidos...