NEGÓCIOS

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EDUARDO LOPES

- Sobre o carregamento de drogas está tudo como deveria ? - pergunto a Luiz enquanto tiro meu cigarro do bolso do meu terno sob medida.

- aparentemente sim chefe - ele responde e coloca as maos dentro do seu bolso, enquanto olhamos em um barranco, onde estao jogados os corpos de dois de meus homens que estavam passando informações  nossas a quem não devia.

- tudo em perfeita ordem - ele completa sem brigas e desentendimento entre as duas máfias, fala e suspiro pelo estresse levando o cigarro até a boca e o acendendo, essas duas Máfias está me trazendo mais estresse que imaginei. - sabe que aqueles russos são mais chatos de lidar que os demais. - continuo e dou uma tragada no cigarro olhando para ele em mim mão, enquanto meus pensamentos voam.

- o que eles causaram dessa vez  - pergunto, tentando agir de forma pacifica.

- então sobre isso, aquele miserável do Dimitri causou desentendimento novamente com os seus novos parentes... - mal termina de falar e eu paro o cigarro no meio do caminho mudando meu olhar para ele.

- como assim ? - pergunto enfurecido - ele está louco ? - pergunto e Luiz  balança os ombros. -  ele esqueceu quem somos para decidir irritar todos os fontanas? - falo e Luiz Suspira pegando um cigarro e acendendo também.

- como eu estava dizendo esquentadinho - diz e o encaro com cara fechada - ele não queria permanecer um acordo de paz com os fontanas, principalmente quando modificou um pouco a sua forma de trabalhar  e  tal - fala e eu o encaro novamente.

- como assim a forma de trabalhar . - falo perdendo um pouco da minha paciência.

- bom tecnicamente ele acham que esta fraco depois do casamento, por nao continuar alguns negócios seus como o tráfico humano apenas por conta da sua esposa- ele fala e aperto o cigarro ainda aceso em minhas mãos e o jogo encima dos corpos que estão lá ainda.

- pior ainda ! - digo irrado - quem foi que ousou em falar isso? - pergunto dando um passo para a direção de Luiz, que fica um pouco desconfiado se me diz ou não.

Sei que ele pensa que posso fazer um massacre por terem dito mal da minha esposa.

- anda Luiz fala quem foi ?

Luiz apaga seu cigarro e joga nos corpos e puxa o folego.

- Dimitri Petrov.

Sinto minhas mãos doer com o aperto que eu as do.

Ele já vem a tempo desafiando os fontanas. Mas na situação é ligação que estamos no momento qualquer afronta a eles, também é  uma a mim.

- aquele Russo de merda está me estressando já! - digo

- eu sei irmão ! - Luiz diz - sei bem fala e olhamos no relógio vendo que já são 3 am. - acho melhor irmão embora agora - fala e olha uma última  vez em direção ao corpo - amanhã decidiremos como resolveremos isso - fala e suspiro, sendo vencido pelo cansaço.

- eles não deviam estar procurando meios de criar uma guerra contra nós! - digo enfurecido caminhando até o carro.

- infelizmente eles são os únicos com poder do parâmetro dos fontanas,  apesar de saberem que uma guerra entre eles, nós nos inteveriamos o que deixa claro que ganharíamos certamente - ele chega no carro junto a mim, e outros guardas meus abrem a porta - eles também sabem que...

- muitas pessoas morreriam! - digo estressado, entrando no carro, nos acomodamos nos bancos de tras, enquanto o motorista e o outro guarda no carro, sinaliza aos outros veiculos atras de nós,  indicando que vamos sair. - vamos negociar um nova data, tentar uma reunião amigável, organizada pela Onix  - falo e abaixo o video lentamente do meu lado antes de sair - mais nos ditaremos as regras novas, não quero nem saber! - digo sério abrindo os botões do meu terno sob medida, enquanto o guarda que ficara responsável por descartar o corpo se aproxima

- senhor !- diz em mensura e eu aceno a cabeça em reconhecimento - podemos iniciar- fala e aceno a cabeca em confirmação

- sim - digo e ele segura firme o galao de gasolina e segue em direção do barranco.

- não vamos marcas as duas mafias juntas - falo quando o carro começa a andar e meu amigo me olha curioso.

- porque - pergunta e sorrio.

- porque eles tem algo que não sabemos, para estarem desse jeito, algo nas maos deve ter, e quero descobrir o que é!

no período que estipulei, conseguirei descobrir antes dessa reunião qualquer segredo que eles não queiram que escape.

E que eu possa usar contra eles.

- sim senhor, faremos isso - diz se ajeitando na poltrona do carro.

- okey! mais também não deixarei isso desse jeito - digo novamente

- o que tem em mente Eduardo? - meu irmão/amigo  pergunta me olhando fixamente.

- olho por olho irmão! - digo - quero aquele caminhão de cocaína deles em chamas! - digo e Luiz arregala os olhos.

- certeza?

- nunca tive tanta certeza, quanto estou tendo agora - falo olhando fixamente para um ponto fixo em minha frente. - se eles acham que podem fazer algo e dizer algo que denigrem a minha imagem e a de minha esposa, eles estão enganados. - falo sorrindo de lado.

- concordo- Luiz fala.

- as vezes eu os tenho que lembrar o porque estou no topo - digo - e também o porque sou temido - continuo pegando meu celular e vendo minha foto e de Cecília no papel de parede.

- okey, considere já feito - diz mudando a feição para um sorriso irritante  - poderia deixar Cecília resolver isso, um minuto com eles, eles sairiam de lá te implorando perdão- fala e não consigo segurar o meu riso.

- melhor não deixar ela saber que está falando isso ou você está ferrado - falo e e  ele volta a ficar sério, quando o carro para na porta da frente da minha casa - vai não né? - pergunta aterrorizado é eu sorrio.

- tá ! Vou fingir que você está brincando - ele fala e eu apenas dou um tchau para ele que começa a gritar no carro em movimento.

- Eduardoooo... - diz em tom de aviso, para eu não dizer nada a minha esposa.

Entro deixando ele pensar no pior.

Mas mal ele sabe que não quero dizer nada disso a ela, na verdade quero apenas a poupar de uns assuntos e cuidar dela pela noite toda.

A PROMETIDA - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora