FOGO

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Eai amores vamos maratonar?
Bom agora não estou em casa, mais estou deixando definida nossa maratona para hoje as 17:00 da tarde.

Soltarei 5 capítulos para vocês curtirem durante o dia de hoje.

Fiquem ligados as 17:00 sai o primeiro capítulo da maratona.

Esse é apenas para vocês se deliciarem.

Bom é isso meus amores, eeeh beijinhos da Liah...

EDUARDO LOPES

Separo uma lista de imagens pela mesa e analiso boa parte, da pessoas ali.

Pessoas que foram sequestrados e levadas para morte, para o tráfico de órgãos.

Analiso uma menina mais jovem, mas jovem que o normal, aparentando ter apenas uns 16 anos.

- o que ela esta fazendo aqui ? - pergunto com uma sombrancelha levantada, e kaique uns de meus homens que fica responsável pela minha rede de tráfico de pessoas me olha estranho.

- mais uma das mercadorias - responde confuso.

- não quero ela aqui - pego a foto e jogo para ele que a pega no ar com um semblante estranho.

- mas... - ele começa a falar e para - mas senhor ela é saudável dará muito lucro para nós...

- NÃO- falo alto me levantando em ficando com as mãos sobre a mesa.

Se fosse a um ano atrás eu não ligaria, deixaria que ela fosse levada e aberta, sem nenhum remorso, mas...

Mas, agora eu penso e se fosse uma filha minha, se fosse Cecília ou até mesmo minha irmã.

- a partir de hoje vamos mudar como a nossa rede faz - digo e ele me olha assustado. - apenas pessoas com histórico ruim, roubo, assassinato ou feminicidio algo que mostre que não é digno da vida será sequestrada e comercializadas - digo e ele não consegue controlar sua fala.

- mas senhor, vamos perde muito dinheiro, principalmente por não pegar jovens que são os mais saudáveis...

- kaique - chamo sua atenção- era assim aqui na época de meu pai - falo e o vejo engolir seco- eu não sou meu pai - digo firme e o sinto ficar mais nervoso - sou Eduardo Lopes, dono dessa merda aqui, e vocês farão aquilo que eu quiser entendeu? - pergunto e ele apenas balança a cabeça em confirmação.

Olho para mesa e começo a retirar jovens e pessoas aparentemente de bem reunindo as imagens em minha mão.

- quero que busque o histórico de cada um desses - falo o entregando, e ele por sua vez, pegando rapidamente.

- sim senhor- fala enquanto as guardas em uma pasta.

- digam aos meus homens que essas serão as regras, pessoas jovens e de boa índole não estarão em nossa lista - falo e o vejo acenando a cabeça freneticamente- apenas infratores e pessoas com histórico violentos, que não estejam em nosso mundo de negócios- digo e ele continua confirmando, fazendo menção de sair.

- aaah, antes que eu me esqueça- digo e o vejo parar novamente antes de dar a volta em sentindo da porta do meu escritório - pedófilos serão nosso principal alvo, diga aos nossos homens que se encarregam na parte do sequestrado que a cada pedófilo pego, será dobrado o valor de captura deles - digo e posso ver meu homem sorrir a primeira vez, desde que entrou em minha sala - esses são uma espécie que faço questão de exterminar.

- concordo senhor- ele fala confirmando com sua cabeça- se me der licença senhor vou ver isso agora mesmo - fala esperando a sua liberação.

- pode ir kaique, faça com que todos saibam e sigam as determinadas ordens, não quero ter que matar ninguém por não me obedecer - falo e o vejo engolir seco.

- sim senhor, pode deixar que farei isso agora mesmo- fala e faz como similar a uma reverência- com sua licença - diz e caminha em direção da porta com sua pasta.

Ele caminha, e me sento novamente me acomodando quando o vejo para na porta e se virar lentamente.

- senhor - ele me chama e eu volto meu olhar para ele.

- sim.

- e os outros continuaram a fazer do modo antigo? - diz e eu suspiro, sabendo que essa pergunta uma hora viria.

- como ele irão trabalhar kaique, eu não faço a mínima ideia, desde que seus negócios não cruzem com o meu, eles estarão livres da minha irá- solto relaxando em minha poltrona - mas meus negócios serão gerados de maneira diferente, não por valores, já que temos tanto dinheiro quanto qualquer uma das outras organizações, mas por respeito a vida, daqueles que merecem - ,ele confirma me escutando atentamente - aprendi muita coisa esses anos - digo meio distante, apesar de o ter me encarando a todo momento- aprendi com pessoas que Jurava que iriam me destruir - digo ainda como se nao estivesse naquele espaço - meus sogros me monstraram, que uma organização nao precisa apenas do medo, como meu pai idealizava - falo e por impulso relo em uma de minhas cicatrizes em minha mão - mas que a honra e o respeito, nos fazem mais temidos e respeitado do que o próprio medo.

Ele escuta e no início fica confuso pela minha súbita abertura com ele, o vejo olhar em minha direção, e em vez de o vê-lo com uma expressão desinteressada como imaginei que ficaria, ele apenas sorrio.

- senhor - diz chamando minha total atenção e me ajeito voltando para o escritório, para minha realidade que havia deixado de lado por um pequeno período.

- diga - falo tentando corta aquele nivel de intimidade acolhedor que gerei sem ao menos notar.

- sera uma honrar servir e dedicar minha vida a essa sua nova versão - diz sorrindo e saindo lentamente da sala fechando a porta, e me deixando atordoado e parado, como se nao acreditasse no que ele havia dito.

Sera que esse era o melhor metodo de comando, sera que meu pai ja previa isso, ja que sempre dizia que eu seria sua versão melhorada.

Bom, se ele teve esse pensamento bom pelo menos uma vez na vida, eu nao sei.

Mais eu sei o que vi.

Sei o que presenciei, assim como mei sogro mostrava.

As vezes nao temos que ser maus ao extremo, mas também justos.

Foi o que meu soldado escutou, e sua reação deixou claro, que aparentemente foi a melhor coisa na semana que ele escutou.

A PROMETIDA - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora