CECÍLIA FONTANA
- Eduardo - deixo escapa seu nome em meio a gemidos.
Nunca senti isso na minha vida, essa sensação, não sabia que podíamos ter tanto prazer assim, e o pior meu Deus é que é maravilhoso.
Encosto minha cabeça no sofá quando sinto ele me chupar de uma forma surreal.
Seguro firme seu cabelo e ele sorri em meus as chupadas me fazendo arrepiar.
- porra - falo baixo, mas minha vontade era de gritar.
Ele passa a língua por toda extensão da minha virilha me fazendo ofegar.
- você é muito gostosa - fala baixo enquanto me prova segurando firme minha coxas.
Uma de suas mãos sobe meu tronco e vai em direção do meu seio apertando.
Ele o aperta e eu sinto cada vez mas uma sensação estranha, mas deliciosa.
- Eduardo - falo e ele continua, como se não tivesse falado nada, sinto minha intimidade pulsar cada vez que ele lambe e chupa bem na região do meu clitóris - caralho Eduardo.
Solto um gemido não alto mas quem estivesse na sala o escutaria com perfeição.
Me desmancho em sua boca tendo a melhor sensação que tive em minha vida.
Algo que não imaginaria ter com ele, assim tão cedo.
Estou ofegante e ele também quando sobe toma meu lábios.
Quando ele vai aprofundar, escuto algo cair no chão.
- porra vocês estão transando ? - me viro assustada, assim como ele e Luiz coloca a mãos no rosto se virando.
- véi não estou reclamando disso, - fala zueiro e escuto Eduardo bufar, enquanto nós cobre mais com a coberta - mais se você tem amor no seu pau Eduardo se comporte - diz rindo e ele se ajeita atrás de mim, como estava antes. - quem ia aqui ver se vocês querem pipoca era seu sogro até eu falar que esqueci o celular - diz e suspiro de alívio.
Eduardo fica quieto atrás de mim se mexendo, e sinto algo duro contra minhas costas.
- o que é isso - pergunto baixo apenas para ele e ele ri.
- você me deixou excitado com aqueles gemidos - ele fala próximo ao meu pescoço e sinto arrepiar novamente.
- não devia ter feito aquilo - falo e ele bufa vendo que fique brava.
- não parecia que estava odiando, quando rebolava na minha boca - ele fala em meu ouvido e tento sair de seu colo - mas ele me abraça me mantendo firme - e nem parecia quando agarrava meu cabelo para não tirar a língua de dentro de você - diz e fecho os olhos.
Isso não é interesse nele, é raiva.
quando eu ia falar algo todos voltam com pipocas para a sala, Melissa estava trazendo uma para mim e Eduardo.
- aqui Cecília - fala e me entrega e dou meio sorriso.
- obrigada Melissa - digo e ela sorri doce para mim.
- despausando em um, dois eeeeeh três - Dante fala e o filme continua.
Eduardo continua do mesmo jeito com aquele sorriso lindo e insuportável ao mesmo tempo.
Com aquele olhos verdes cheios de depoche, e todas essas tatuagens que fica pelo seu corpo só...
Pera eu não ia falar isso.
Bom esse ser chato que só me irrita, isso ele me irrita e muito e eu não tenho interesse nele, nem um pingo.
Não tenho interesse nesse rosto de safado, digo olhando para o rosto dele, nem nesse sorriso sacana, falo comigo olhando seu sorriso de lado.
E nem nesse...
Nesse...
Corpo cheio de músculos e tatuagens, qual a necessidade disso?
Eu só fiz o que qualquer pessoa faria sendo chupada, tesão, não que eu goste dele, porque eu não gosto!
Ele me aperta e então solto um suspiro, ele me olha risonho e se aproxima de meu ouvido falando.
- me odiando ainda por te ti feito gozar em minha boca. - fala rindo e eu tenho vontade de o socar.
- cala boca - olho para os lados vendo se alguém pode ter escutado e para minha sorte não.
Foram as piores horas que tive, fica assim com Eduardo.
- vocês estão com fome - minha avó pergunta na sala com todos os netos.
Eduardo está no canto conversando sério com meu pai, tio e Giovanni.
Ele fica por uns minutos lá.
Tento não ligar, mas meus olhos sempre vão em sua direção, capitando tudo que está falando, ou suas reações.
Balanço a cabeça e contínuo prestando atenção no que minha avó fala para suas noras para eu e Melissa.
Quando a conversa começa a fluir em um campo mais interessante, escuto passos em minhas direção.
Olho lentamente para o lado e vejo Eduardo se aproximando.
- olá senhoras - ele diz de seu jeito bruto, sério que tenta ser galanteador. - vim me despedir tenho que viajar exatamente agora - fala olhando em seu relógio - foi um prazer ver todas vocês - diz sem se aproximar.
- Cecília - fala me encarando e meus olhos vão até ele - foi um PRAZER te ver novamente - diz com uma entonação em uma palavra que graças a Deus só eu percebi. - em breve virei te fazer novas visitas - diz e forço um sorriso, sendo repreendida por minha mãe.
Ele se ajeita ereto rindo e olha para minha mãe
- ou vocês podem ir me visitar - fala sério - estarei lá para recebê-los - diz e meus olhos ainda não saem dele.
- iremos sim Eduardo - minha mãe fala com seu tom doce de sempre. - acompanhe ele Cecília - diz e eu sorrio forçado.
- Eduardo está cansado de saber o trajeto né Eduardo - falo e minha mãe me olha me repreendendo.
O olhar dele fica mais interessado e sua expressão parece adorar quando eu o afronto.
- ela tem toda razão senhora Aurora - ele diz e então sorri de lado me encarando - até a próxima noiva - diz sabendo que me irritaria.
Fecho a minha expressão e falo com a maior cara de desdém que consigo, algo que o faz rir mais ainda .
- até a próxima noivo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A PROMETIDA - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 2
FanfictionCecília Fontana antes mesmo de nascer já havia sido prometida ao filho do rei do tráfico negro Eduardo Lopes. Quanto mais próximo seu aniversário de 19 anos se aproxima, mais sua família entra em desespero, apesar de serem os mafiosos mais temidos...