• Fernando •
Seria a primeira vez de Maiara, e eu queria que fosse especial. Não apenas por ser a primeira, mas especialmente pelo que ela tinha passado com o filho da puta que tinha tentado forçar a barra com ela.
E, para ser especial, não poderia acontecer apenas por conta do nosso futuro afastamento. Eu precisava estar certo de que Maiara estivesse se sentindo verdadeiramente preparada para aquilo. Foi um verdadeiro suplício parar de beijá-la para repetir aquele questionamento:
Fernando: Você tem certeza disso, bebê?
Olhando-me fixamente nos olhos, ela começou a, devagar, desabotoar a minha camisa.
Maiara: Já disse que sim, amor.
Afastei uma mecha de cabelo que caía sobre seus olhos, levando-a delicadamente para trás de sua orelha, enquanto ela terminava de tirar a minha camisa. Quando a peça de roupa caiu no chão, Maiara se virou de costas para mim, deixando claro o que queria que eu fizesse. Deslizei seus cabelos para cima de seu ombro, deixando livre o fecho do vestido, que comecei a deslizar lentamente para baixo, até o final, deixando o tecido azul escorregar até cair no chão. Beijei seu pescoço, e isso a fez inspirar com força.
Fernando: Podemos parar a qualquer momento, Mai. Você decide até onde quer ir, tudo bem? — declarei, voltando a deixar beijos em seu pescoço ao mesmo tempo que abria o fecho do seu sutiã.
Mantive uma das mãos em suas costas e deslizei a outra para a parte de trás de seus joelhos, levantando-a em meus braços e levando-a até a cama, onde a coloquei com delicadeza. Observei seu corpo, quase inteiramente nu. Ela usava apenas uma calcinha preta, que ocasionava um contraste sensual com sua pele.
Se, na primeira vez que vi Maiara, achei que ela tinha uma beleza pouco óbvia, agora eu a achava simplesmente a mais linda das garotas.
Deitei-me sobre ela, apoiando as palmas das minhas mãos sobre o colchão, nas laterais do corpo dela. Percebi que ela chorava e aquilo me dilacerou. Passei o polegar por sua face, secando suas lágrimas. E declarei aquilo que eu nunca tinha dito, até então, a nenhuma outra garota:
Fernando: Eu te amo. Se vamos mesmo fazer isso, eu preciso que você antes saiba disso.
Ela sorriu. Mas não aquele sorriso que parecia iluminar tudo ao seu redor. Era triste, melancólico e doloroso.
Maiara: Eu também te amo, Fernando.
Fernando: Vai ficar tudo bem. Nós vamos dar um jeito — garanti.
Maiara: Não quero falar ou pensar no futuro, Fer. Por favor. Eu não quero, mas isso não sai da minha cabeça. Por favor, apenas me traga de volta ao agora.
Fernando: Esteja aqui comigo agora, então. Apenas você e eu.
Maiara: Apenas você e eu — ela repetiu. — Juntos.
Baixei a cabeça, voltando a beijá-la. Levei a mão que antes estava em seu rosto até a sua barriga, deslizando meus dedos devagar, sentindo-a arquear o corpo e demostrar o quanto apenas aquele toque já lhe dava boas sensações.
E isso se intensificou quando subi devagar com a mão, alcançando um de seus seios. Ela gemeu em minha boca e, por Deus, isso fez o meu pau doer, suplicando por ela. Comecei a acariciar seu mamilo em movimentos circulares e, nesse momento, precisei afastar meus lábios dos dela. Porque fui tomado por duas urgências. A primeira, era de ouvir os sons dos seus gemidos. E, a segunda, foi de descer com a boca até seu outro seio, tomando seu outro mamilo com minha língua.
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O fruto do nosso amor
FanfictionEles se apaixonaram na adolescência. Mas um reencontro, anos depois, revelou que o médico milionário era pai. Fernando e Maiara se conheceram no ensino médio. Ele era o garoto milionário da cidade, o popular que já estava cansado de toda a bajulaç...