POV VALENTINA
Definitivamente foram as melhores férias da minha vida. Eu acho que fui mais feliz durante essa semana do que em toda a minha vida. Luiza e eu passeamos praticamente todos os dias, fizemos tantas coisas legais que nem sei enumerá-las. E é claro que nos curtimos bastante, nossos beijos e carícias se tornaram diários e eu estava amando a sensação, eu sentia meu estômago formigar, todas as vezes em que eu tinha os lábios dela sobre o meu. Luiza me deixava nas nuvens, me tirava o chão.
Hoje é a nossa última noite antes de voltar pro Rio, devo confessar que não estou nem um pouco animada pra voltar. Na verdade sinto medo do que nos espera, Luiza e eu não conversamos a respeito e isso está me deixando apreensiva.
-Essa jogo não aqueles de monstros e zumbis, né? – Depois do jantar chamei Luiza pra jogar uma partida de videogame.
-Não, Lu. – Sorri indo até o console. – Mario Kart.
-Ah esse eu conheço. – Ela se animou e eu entreguei o controle em sua mão.
Me sentei ao seu lado e configurei para o início da partida. Luiza estava igual criança, dava pra ver o quão competitiva ela é.
-A gente não vai apostar nada? – Luiza me encarou com uma das sobrancelhas erguidas.
-O que você quer apostar? – Ela pareceu pensar.
-Se eu ganhar, você vai ter que fazer a minha mala. – Luiza mordia o lábio travessa. – O que você quer?
-Se eu ganhar eu quero beijos. – Falei e ela apertou o olhar em minha direção. – Todos que eu puder ganhar.
-Não vale, pois vou deixar você ganhar de propósito. – Luiza se aproximou beijando meus lábios suavemente. – Escolhe outra coisa.
-Vai ter que fazer minhas atividades extras da aula da Gi. – Falei e Luiza protestou, mas no final acabou aceitando e selamos a aposta com mais um beijo.
Nem preciso dizer como o clima ficou tenso entre as duas competidoras, Luiza simplesmente não aceitava perder e até mesmo se levantou do sofá pra tentar me atrapalhar. Ela até ficou na minha frente algumas vezes, mas infelizmente acabou perdendo de lavada.
-Que peninha, acho que alguém vai ter atividades extras pra fazer. – Debochei e o olhar que ela me deu não foi nada amigável.
-Nada de beijos pra você. – Luiza se levantou seguindo em direção a porta. – Estúpida.
-Nada disso. – Fui mais rápida e a segurei pelo pulso.
Segurei sua cintura de forma possessiva, colando nossos lábios em um beijo mais urgente. As mãos livres dela se ocuparam na raiz do meu cabelo e nossas línguas dançavam juntas. Fomos andando, até que encontrei o sofá atrás de mim, me sentei e a puxei para o meu colo sem desgrudar nossas bocas. Luiza passou uma perna de cada lado e quando nos afastamos pra respirar, ela passou a beijar meu pescoço desnudo. Minhas mãos apertavam sua cintura, e logo já estavam subindo por dentro da blusa dela. Luiza capturou meus lábios novamente, e dessa vez mais voraz. Já sentia meu corpo dar indícios de excitação e meu coração acelerado, mostrava o quanto eu estava nervosa naquele momento.