Capítulo 22

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Otávio Ferrara

Acordei em cima dos papéis com o alarme tocando já eram mais de 5 da manhã, tomei banho e me arrumei para ir a casa da Maria, não era tão longe do meu apartamento, cheguei lá antes das seis.

A Maria abriu a porta para mim com um lindo sorriso, e a beijei, tinha que aproveitar os momentos a sós, ela me pediu para esperar que ela tinha que terminar o almoço e acorda as meninas, então eu disse que ia acordar às meninas, eu amo ouvir a Belinha me chamando de papai, e foi suas primas palavras ao acordar, pedi para a Beck, tomar banho junto com a Belinha, já que ela disse que eu não posso porque sou homem, ela vestiu a calcinha sozinha, então eu fui ajuda a se vestir e penteie o seu cabelo, eu não  sou bom com isso e a coitadinha gritou umas três vezes até a Maria vim salva-la, mas ela já estava completamente vestida, a Maria me ensinou a pentear o cabelo, e não entendo isso de ter que pentear de baixo para cima, mas pelo menos ela não gritava de dor não sei fazer nenhum penteado então só coloquei uma tiara, ela amou, acho que o fato de ser eu que estou fazendo era o importante para ela.

Quando chegamos na sala de jantar todos já estavam lá, tomando café, coloquei a Belinha no lugar dela e a Maria deu o copo com vitamina e um pão com requeijão, deu o mesmo para a Bernarda, coloquei café preto na minha xícara e comi um pão doce, não demoramos muito para comer, a Maria estava linda com uma roupa, perfeita se a Ferrara vende-se as roupas da Maria com toda certeza, já teria saído da beira da falência, depois do colégio da Bernarda fomos levar a Belinha e promete a ela que vinha buscá-la hoje,  pedir para a Maria vim comigo até o meu apartamento precisava da ajuda dela.

— Para que você queria a minha ajuda — ela falou assim que entramos.

— Olha estes dois desenhos, eu sei que é te pedir muito, depois do que minha avó te fez, mas você tem como dá uma melhorada nestes desenhos eu vejo futuro só não sei como fazer — falei e ela olhou para mim e pegou os desenhos se sentando na cabeceira da mesa, que  estava com as minhas pastas do outro lado.

— Não garanto nada — ela falou já pegando o lápis

— Amor, quer um café, suco, água? — perguntei.

— Não, obrigada — ela falou e peguei um copo com água para mim, ela estava consertada no  croquis  e eu voltei para minha papelada estávamos trabalhando até ela terminar um e vim me mostra estava perfeito.

Ela realmente tem um dom único, ela tem uma visão sensacional para isso a puxei na mesma hora para o meu colo.

— Amor está perfeito sério, está incrível — falei a beijando.

— Veja Olga — escutei a voz da Sabrina e na mesma hora me levantei me virei para frente, vendo a minha avó e a Sabrina olhando para gente como se tivéssemos fazendo a pior coisa do mundo.

— Como entraram aqui? vocês tem a chaves da minha casa? — Perguntei espantado

— Graças a Deus, você deu para a Helena uma cópia, e o Otto nós emprestou, para te impede de cometer uma estupidez, que você se arrependerá pelo resto da vida — a Sabrina falou com raiva e a Maria se afastou de mim cruzando os braços.
— Otávio pense bem , você não pode ter uma relação com esta garota ela tem duas filhas e ela nem sabe quem — a Sabrina falou gritando, e a Maria se encostou no batente da porta da cozinha sem falar nada.

— Otávio, eu só quero que me esclareça se ela tem filhos ou não, não é que me importe se ela tem filhos ou não, isso não me importa, é que eu quero é que os seu filhos não tenham uma mãe...bem.... —a Olga falou tentando entender o barraco da Sabrina, me aproximei da Maria, ela não merecia está ouvindo aquilo.

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora