Capítulo 37

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Maria da Silva


Estávamos nos agarrando na cozinha, quando escutamos dois corça de garganta como estava de costa demorei um pouquinho para ter coragem de ver quem eram.

— Desculpa atrapalha, mas a mãe disse que vocês vão nos levar — pela voz sabia que era o Oliver me ajeitei e desce da ilha ainda de costas morta de vergonha, ajeite minha roupa porque o sutiã estava amostra, e quando me virei vejo o Oliver e a Beck, e acho que estou muito vermelha sinto meu rosto pegar fogo.

— Claro, nós vamos — Otávio falou meio sem graça e vejo o Oliver rir. — Podemos fingir que vocês não viram nada — ele falou e sei que estou vermelha.

— É meio difícil sabe, nós sabemos que vocês fazem estas coisas, mas você é o meu pai, acho que vocês está nós traumatizando, né Beck — o Oliver falou segurando a risada.

— Não me olhe assim por favor, nós só estávamos nos beijando — falei para a Beck e ela riu

— É Oliver queria ver se fosse a gente nesta situação — a Beck falou e eu olhei para os dois sem entender e ela ficou vermelha. — Não a gente eu e ele juntos, deus me livre, é se fosse um de nós com outra pessoa aleatórias fazendo isso, vocês entenderam — a Beck falou toda sem jeito, parecendo um pimentão de tão vermelha.

— Não quero nem pensar, e vocês são só crianças — o Otávio falou e o abracei, e a Beck colocou a mão no rosto.

— Amor, crianças eles não são não, mas vocês também tem que ter consciência que é diferente, nós dois somos adultos responsáveis, e podemos lidar com as consequências possíveis — falei e ela me olhou. — E você sabe o que eu faria né filha...

— Pior que eu não sei não, do nada eu posso ir em festas e sair com garotos — a Beck falou e já fiquei surtada.

— Espera aí, não são festas no plural eu deixei você ir nesta festa, e não deixei você sai com garotos, vamos com calma tá bom, eu só quero que você seja uma adolescente normal, mas continuo sendo a mesma, mãe enjoada de sempre.

— Mas eu sou uma adolescente normalmente — ela falou e saímos da cozinha.

— Não, você está começando a ser, sério você tem que ser sei lá, se solta um pouco, mas não solta demais por favor, sair com as amigas marca um cinema, noite do pijama.

Ela ficou me olhando por um tempo e todos estavam me olhando.

— Está é a melhor fase da sua vida aproveita, porque ela não volta, bonequinha eu só quero que você seja feliz, então por favor se cuida e cuida do Oliver — falei e ela fez careta.

— Pensei que era para me divertir, não ser babá — ela falou e o Oliver revirou os olhos.

— Eu não preciso de babá — o Oliver falou

— Precisa sim, na última festa você voltou depois das 3 horas — a Helena falou

— Mãe eu só ...

— Então é melhor vocês nem irem — a Belinha gritou e todo mundo olhou para menina encima do braço do sofá — Vocês  vão me deixar sozinha? — ela perguntou fazendo bico.

— Você vai ficar com os seus pais e a vovó — o Oliver falou pegando-a no colo.

— Mas não é justo é meu aniversário — ela falou fazendo bico.

— Não filha, o seu aniversário é amanhã, você fez a mamãe sofre no dia 17 todo mais você só nasceu dia 18 filha, e hoje eles vão sair porque eles são grandes e você ainda é o meu bebê.

— Não é justo, eles também não são adultos são só crianças grandes — ela falou e peguei ela do colo do Oli.

— Mas quem disse a você que a vida é justa, pode dá um beijinho no Oli e na Beck que eles vão se divertir com os amigos deles e amanhã você se diverte com os seus.

— Mamãe quando eu for grande assim como eles, eu posso namorar igual a senhora e o papai? — ela perguntou e vejo a cara do Otávio, eu tenho até pena da pessoa que a minha filha vai namorar.

— Não, de jeito nenhum vocês só vão namorar depois dos 25 anos quando estiverem formadas, isso vale para as duas - ele falou fazendo todos rirem.

— Ah, mas beija na boca com quantos anos pode? por que o Rodrigo beijou a Mirella e eles não tem estes anos todos — a Belinha replicou e o Otávio olhou para os dois e depois para mim.

— Filha quando você for grande e encontra um cara legal assim que nem o papai, a gente conversa...

— Certo, aí eu posso namorar com ele depois quando eu for grande igual a senhora e o papai - ela parou e pediu para ir para o chão. — Vai demorar né? — ela perguntou.

— Sim filha vai demorar — o Otávio falou

— Ainda bem, porque eu quero trabalhar na NASA, e não dá para namorar com capacete de astronauta, imagina se beijar com aquele capacete — ela falou e todo mundo começou a rir. — Mamãe eu quero ser a primeira mulher é ir para vênus, você vai ficar muito triste se eu for? igual a quando eu pedi para ir casa da Sofia? — ela perguntou sentando do lado da vovó.

— Vou, mas aí você já vai estar grande né a mamãe acostuma — falei e ela olhou para o pai com a aquela cara de que vem bomba.

— Mas aí é só você e o papai namorarem direto e vocês fazem outro bebê, o Emílio falou...

— Eu não sei se gosto desta amizade — o Otávio falou baixo me fazendo rir.

— Vamos, já está ficando tarde — falei abrindo a porta do apartamento, a minha pequena ainda me mata de vergonha.

Fomos para o estacionamento, o Otávio, comprou uma mini van semana passada, por causa da avó, alguma coisa relacionada a butique, o que foi bom para não precisarmos de dois carros, deixei a Belinha com a avó, e fui com o Otávio eu queria saber para onde a minha filha está indo.

Eles estavam todos animados e não paravam de falar deixamos eles local da festa que era literalmente um castelo a coisa mais linda deste mundo.

—Nossa que lugar lindo — falei depois que eles saíram.

— Sim, nossos filhos se odeiam né? — ele perguntou.

— Eu acho que não, a Beck está realmente magoada, mas eu acho que o problema é está tal Anne...

— Entendo, vamos nós meter?

— Não adianta forçar nada, eles vão se resolver, pelo menos eu acredito...

— Acho que realmente estamos traumatizado os nossos filhos, tadinha da Beck ela atrapalhou toda...

— Não sei não viu — falei e como estávamos esperando o semáforo ele se virou para mim.

— Eles são praticamente irmãos...

— Amor da minha vida, eles não são nada um do outro, mas se ela gostasse dele ela já teria conversado comigo — falei

— O Oliver uma vez me disse que estava gostando de uma garota, mas foi antes da Beck entra na escola, então eu estou mais tranquilo, eu quero que eles sejam felizes, mas eu já misturei amizade com namoro e não dá tão certo...

— Eu não quero nem pensar na Beck namorado, eu não sei lidar com isso eu tive meu primeiro namorado com 20 anos, eu não tive adolescência, eu não tive amigos, eu quero que elas tenham tudo que eu não tive, eu morria de medo de morrer no parto da nossa filha...

— Sua gravidez foi complicada? — ele me perguntou.

— Não, foi até tranquila a Belinha só amava se mexer eu ama sentir ela nos conversamos por horas, só que no dia do parto eu fiquei com muito medo, eu não tinha dilação a minha pressão estava nas alturas e eu só pensava se eu morrer quem vai cuidar das minhas meninas.

— Desculpa eu não está lá com você, eu perdi tanta coisa...

— Você não sabia, e eu tenho certeza que se soube estaria comigo...

— Com certeza, eu nunca esqueci de você, e é tão bom o destino ter nos unido novamente — ele falou e sorrir para ele.

— Te amo sabia — falei sorrindo para ele.

— Também te amo, você é a única mulher que eu já amei e acho que sempre vou te amar — ele falou me deixando com um sorriso bobo.

— Você me deixa toda boba  — falei e ele sorriu estacionando o carro e desceu correndo e não entende nada, até ele abri a porta para mim e me puxar para um beijo.

voltamos para casa e a Belinha estava muito empolgada assistindo um filme com a avó lavei as mãos para volta para a cozinha ficamos enrolando docinhos e fiz uns outros doces com chocolate.

Foi muito trabalho quando terminei de arrumar tudo nas caixas fui tomar um banho depois voltei para a cozinha tomar um café se não eu ia acaba dormindo.

— Amor vai dormir, um pouquinho, você está cansada, a Belinha dormiu coloquei ela na nossa cama, eu só estou esperando dá o horário para ir buscar as crianças.

— Adolecentes — o corrigir tomando mais um gole de café.

— Vem para sala — ele falou me puxando e deixei a xícara na mesa.

— Que horas são? — perguntei me jogando no sofá ao lado dele.

— São exatamente 1:30 da madrugada — ele falou me abraçando

—  Vai tomar um banho, eu não vou conseguir dormir sabendo que a Beck não está em casa — falei e ele me agarrou

— Eu queria tomar um banho juntinho com você — ele falou no meu ouvido

— Meu amor, eu estou realmente muito cansada — falei e ele me beijou.

— Então descansa um pouco, eu vou tomar banho no banheiro social - ele falou, e fiquei ali no sofá, ele tomou banho, e não demorou muito para saímos.

O caminho fomos cantando músicas até chegarmos no local da festa liguei e não demorou muito para eles chegarem rindo muito e eu não entendia nada cada um contava uma história e não sei se era pelo cansaço, mas não consegui presta atenção em nenhuma.

— Galera a Belinha e a Helena estão dormindo por favor não façam muito barulho — falei ainda no elevador, quando chegamos no andar ouvimos um choro e assim que o Otavio abriu a porta a Belinha correu até os braços do pai.

— Papai, papai  — ela falou chorando e o abraçando.

— O que foi Princesa? — ele perguntou preocupado e me aproximei deles fazendo carinho nela.

— Eu acordei e não tinha ninguém só a vovó eu pensei que vocês tinham me deixado para sempre, que vocês não me amavam mais — ela falou e beijei as suas costas.

— Sua bobinha, de jeito nenhum, que eu ia te deixa, nunca na galáxia eu ia ficar sem o amor da minha vida — falei e ela sorriu, e me abraçou.

— Você promete mamãe.

— Prometo por tudo que eu mais tenho de sagrado.

— E você papai?

— Eu prometo que nunca, nunca mesmo vou te deixa você é a luz da minha vida — ele falou beijando a cabecinha dela.

— Já é meu aniversário? — ela perguntou e todos começaram a rir.

— Deixa eu ver a hora — falei olhando para o celular. — Esta quase, vem todo mundo - falei e o Otávio veio com ela no colo.

Notei que Ninguém entendeu nada, mas vejo o sorriso mais lindo do mundo com os olhos que deixaram apaixonada no momento que os vi, fui até a cozinha peguei um cupcake e coloquei uma velinha e fomos todos para a mesa.

— Já é meu aniversário? — ela perguntou de novo empolgada, todos os anos desde que ela nasceu eu bato os parabéns dela no horário que ela nasceu.

— Não, em cinco, quatro, três, dois, um - parabéns para você nessa data querida muitas felicidades muitos anos de vida- comecei a canta e todos em seguida entraram no clima, e os olhos da Belinha estavam brilhando.

— Agora fecha o olhinho e faz um pedido — o Otávio falou ela fechou os olhos bem forte e soprou.

— Você pediu o que? — o Rodrigo perguntou para ela.

— Nada, eu já tenho tudo, os melhor papai do mundo mundial a melhor mamãe do mundo todinho, tem o Oli a Beck a Jack o biso a vovó Helena não preciso de mais nada — ela falou sorrindo.

— Agora, vem com a mamãe que já passou da hora da minha bebezinha dormir — falei e ela sorriu.

— Mamãe, canta a minha música por favor — ela pediu manhosa e fomos todos para a sala cada um estava com um cupcake.

Me sentei no sofá ajeitando ela no me colo já que a mesma já foi colocando a mão no meu seio e deixei, o Otávio me puxou para sentar do lado dele.

A Beck sentou na poltrona e o Oliver sentou no tapete os amigos deles fizeram a mesma coisa.

—  Tudo aconteceu tão rápido,

Dia após dia eu via a vida na maior correria, Você chegou e me ensinou a respirar.

Seu sorriso não conhece o medo,
Encheu de doçura o meu mundo,
O que eu não faria para não ver você chorar?

Você é a raiz que me ensinou a aterrizar,
Minha fragilidade e a minha força

Eu tive que ver seus olhos
Para entender tudo
E em todos os meus desejos
Estão as batidas do seu coração.

Comei a canta a música fazendo carinho nela ela é a é o meu tudo, é tão poderoso o sentimento que eu tenho por está menininha.

©©©©©©©©©

Continua...

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