Capítulo 58

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Maria da Silva

1 mês depois

Este mês passou voando, hoje estamos indo para Paris eu já recebi a herança do meu pai, e um dos imóveis é a casa dele em Paris onde ele morou com a Ana e bom a pedido dele vamos ficar os hospedados lá, e tenho que levar as suas cinzas, estou aqui pegando a última mala e chorando, é a primeira vez que vou ficar sem a minha filha eu sei que ela vai ficar bem com a Helena, ela é uma avó e mãe maravilhosa, mas a Belinha é o meu bebê, e vão ser 4 dias longe dela.

— Amor para de chorar assim, você vai assustar nossa filha — o Otávio entrou no quarto, e veio me abraça ao ver que não estou nem um pouquinho bem passei a noite toda chorando.

— Ela é minha bebezinha Otávio, eu nunca fiquei tanto tempo longe dela e se ela precisar de mim? —perguntei e ele olhou bem nos meus olhos.

— Amor chegou a hora de corta o cordão umbilical, a nossa filha está lá fora super bem com a nossa viagem, ela vai ficar com a minha mãe Helena uma pessoa de muita confiança, e ela não vai está sozinha tem a Beck e o Oliver que são ótimos irmãos mais velhos, então você precisa se acalmar na frente dela, vai ficar tudo bem, são só 4 dias terça às 3 da manhã já estaremos de volta, vai ficar tudo bem — ele falou sorrindo.

— Eu não quero cortar o cordão umbilical — falei e ele beijou a minha testa. — Dói muito, mas eu sei que nós temos que ir, eu vou limpar meu rosto e retocar a maquiagem — falei sorrindo.

— Vai dar tudo certo, e vamos logo porque se não vamos perder o voo — ele falou levando a mala e fui andando até o banheiro, limpei meu rosto e em seguida andei até a sala eram cinco da madrugada, mas todos estavam acordados para se despedir dei um beijo na Helena e um no Oliver, a Beck me abraçou apertado.

— Mãe, é só um até logo, lembra — ela falou no meu ouvido e sorrir depositando um beijinho nela.

— Eu te amo minha bonequinha — falei a beijando.

— Eu te amo minha mãe — ela falou e eu a beijei novamente na testa e me afastei a Belinha se jogou no meu colo.

— Da próxima vez vocês vão me levar? — a Belinha perguntou.

— Claro minha vida, e se comporte obedeça a vovó, eu te amo muito — falei a abraçando apertado e ela retribuiu o abraço.

— Não chora mamãe vai passa rápido e o papai vai com a senhora — a Belinha falou limpando meu rosto.

— Obrigada filha, eu te amo — beijando sua bochecha.

— Também te amo mamãe — ela falou fofinha, e o Otávio nos abraçou e no final estávamos em um abraço coletivo, com a Beck e o Oliver dei a Belinha para a avó e saímos do apartamento.

O caminho até o aeroporto foi de lágrimas, assim que chegamos à dona Olga, já estava nos esperando junto com a Ofélia e a Sabrina.

— O que aconteceu Maria? — a Olga perguntou assim que me viu e parecia preocupada.

— Vai ficar tudo bem, é que nunca tinha ficado longe da minha bebê - falei e ela sorriu.

— Você se acostuma com o tempo — a Olga falou.

— Não mesmo, ela é a minha bebezinha já foi difícil aprender a dormir sem ela mesmo ela dormindo no quarto ao lado, imagina ficar viajando sem o meu bebezinho de jeito nenhum — falei voltando a chorar e o Otávio me abraçou, eu não sei o que deu em mim, mas estou muito sensível.

— Por que falou isso Olga, ela está assim desde ontem — o Otávio falou.

— Eu queria ajudar — a Olga falou.

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora