Capítulo 2

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A felicidade só é verdadeira quando compartilhada."

- Frase do filme Na natureza Selvagem


Otávio Ferrara

5 anos depois

Cheguei em casa depois de um dia de trabalho cansativo, e fui direto para o quarto da minha mãe, este lugar era o meu refúgio, minha mãe está em coma a 15 anos, e fazem 15 anos que está é minha rotina, venho ver como ela está, e conto sobre o meu dia, como quando eu fazia quando ela estava acordada.

- Sabe mãe, hoje eu sonhei com a máscara, faz tanto tempo, mas este mistério ainda me assombra era para ser só uma noite, uma aventura, pelo visto eu não sou um homem de aventuras, eu queria tanto que a senhora me respondesse.

Falei alisando o rosto da minha mãe.

- Aí mãe hoje o dia na empresa foi uma loucura - comecei a falar sobre o meu dia para ela enquanto alisava o seu rosto.

Meu pai, minha tia Ofélia e até mesmo o meu irmão Otto, perderam a esperança dela acorda, mas tem algo dentro de mim que me fala que ela vai acorda a qualquer momento, depois de falar com ela foi para sala de jantar assim que cheguei, vi que estavam em uma pequena discussão minha avó falava tentando manter a calma, coisa que vindo da dona Olga não é nada fácil eu simplesmente não entendo, o porque de tanta discussão.

- Está coisa de azar, má sorte não existem, se a empresa anda mal, é porque tirando o Otávio que se empenha 100% com a empresa, todos são uns imprestáveis, e não porque Plutão está sobre o sol de gêmeos - minha avó falou deixando todos ainda mais nervosos.

- Mamãe a minha astróloga é uma das melhores do país, ela não erra, se ela disse que algo ruim vai acontecer, é porque algo ruim vai acontecer - minha tia falou e minha avó revirou os olhos

- A mesma que fala que todos os anos você vai se casar, cadê o casamento? - minha avó falou ríspida. E tocou em uma ferida da minha tia.

Desde que o seu namorado da adolescência a trocou pela melhor amiga ela nunca mais teve nenhuma outra relação séria, principalmente depois que ele morreu.

- Vovó, deixa a minha tia, em paz - falei já sabendo para onde iria o rumo dessa conversa, e normalmente a minha avó me escuta.

- Sabe Otávio, você já está muito velho para me chamar de vovó, não acha? As pessoas vão acha que eu sou velha com um neto da sua idade - ela falou se levantando, mas respirou e voltou a sentar. - De agora em diante todos vão me chamar de Olga não quero ouvir mamãe, o vovó apenas Olga - ela falou me convidando a sentar ao seu lado.

- Bom já que estamos falando em casamento eu e o Otávio temos uma notícia para dar... - a Sabrina falou, mas logo a interrompe.

- Sabrina não inventa, nós não vamos nos casar - falei um pouco alterado eu e a Sabrina estamos em um relacionamento aberto a 3 anos, eu não a amo, mas a minha avó e a Sabrina dizem que amor é invenção dos pobres, eu não acredito nisso, principalmente depois da mascarada, o que eu sentir por ela eu nunca senti por ninguém, porém a mascarada só será um sonho já se passaram tantos anos e acabei me acomodando nesta relação com a Sabrina, fora que o meu pai quer muito a nossa união.

É importante passar está imagem, já que a minha separação com a Grazi acabou passando uma imagem negativa e isso foi o suficiente para o meu pai conseguiu me tirar do meu cargo de CEO atravéz dos acionistas.

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora