Capítulo 66

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Maria da Silva

Quando voltei para a padaria, o Otavio já estava na padaria conversando com o meu avô e o Victor.

— Oi meu amor, vamos? — ele perguntou pegando minha mão e a beijando a ver que meu rosto não estava com uma expressão boa.

— Vamos sim, tchau gente, tchau vovô — falei beijando a sua bochecha.

— Não demore muito — ele falou e afirmei com a cabeça o Otávio colocou as crianças nas cadeirinhas e seguimos até o colégio Elite School, o Emílio estava muito empolgado com a chegada da irmãzinha e não parava de falar.

— Tia será que minha irmãzinha já nasceu? — ele perguntou.

— Acho que não meu anjo, os bebês demoram uma eternidade para nascerem — falei e ele arregalou os olhos e me arrepende das palavras, mas é a verdade eu mesma sofre horrores para esperar elas nascerem.

— Como assim? — ele perguntou.

— Às vezes demora só uma hora outra vezes pode demorar 20 horas depende, mas assim que nasce o seu papai vai ligar para avisar — falei e ele se contentou com a resposta.

— Mamãe, como é que tiram o bebê de dentro da barriga das mães? — a Belinha Perguntou.

— É tia como é que? — o Emílio Pergunto e olhei para o Otávio pedindo ajuda como responder está pergunta.

— Tem dois jeitos — o Otávio falou e fiquei esperando ele desenvolver. — Quando cortam a barriga e tiram o bebê.

— Corta a barriga, por isso a mamãe fala que dói muito — o Emílio falou.

— E o outro jeito papai — ela perguntou e ele olhou para mim.

— Quando o bebê está pronto para nascer ele se ajeita dentro da barriga da mamãe com a cabeça para baixo e começa a fazer força para sair pela vagina das mamães, só quando a mamãe não consegue fazer assim é que cortam a barriga para tirar o bebê — falei e os dois arregalaram os olhos, e sinceramente nós não somos bom nisso.

— E como é que passa? — minha filha Pergunto incrédula.

— Quando o bebê nasce a cabeça dele não é dura é molinha aí dá para passar, mas dói muito, meu Deus é uma dor que parece que os ossos estão se quebrando, mas quando a mamãe pega o filho no colo tudo passa — falei e ela me olhou por um tempo.

— Eu nasce como pela vagina ou pelo corte na barriga? — ela perguntou.

— Você nasceu de parto normal é assim que chama o parto da vagina — falei e ela sorriu.

— Eu vou perguntar a minha mãe como eu nasce também — o Emílio falou e torce para não vim mais perguntas.

Chegamos até o colégio e o Otávio estacionou o carro e descemos fomos até a frente do colégio a pé, logo avistei a Beck com a Mirella e outras meninas, e um homem, me aproximei deles o Olavo foi procurando o Oliver com as crianças.

— Oi meninas — falei me aproximando.

— Oi tia — a Mirella foi a primeira a falar e já veio me abraçando e retribui o abraço.

— Sua tia Mirella? — o tal homem perguntou.

— Não, é minha mãe — a Beck falou.

— Sua mãe? — o homem me olhou com os olhos arregalados.

— Sim sou a mãe dela e o senhor quem é? — Perguntei um pouco ríspida.

— Sou o professor de artes, Eduardo- ele falou sorrindo. — Mas todos me chamam de Dudu, é um prazer conhece — E a senhora...

— Maria, o que vocês estavam conversando? — Perguntei

— Sobre o trabalho de artes, que vai ser junto do de espanhol e música, nós temos que fazer uma coreografia de uma música em espanhol e contar uma história com ela e tudo isso para segunda — a Mirella falou e meu olhar murchou.

— O que foi mãe? — a Beck falou preocupada.

— Nossa ida a praia não vai rolar — falei e ela riu

— Aí mãe podemos ir próxima semana — ela falou sorrindo.

— Desculpa estragar os seus planos Maria — o professor falou todo galanteador

— Quem está no seu grupo? — Perguntei

— A Mirella, a Sarah, a Sophia e a Anne- ela falou

— Então, será que o seus pais deixam vocês irem? — falei e ela riu para mim.

— Tia, por favor me adota — a Mirella falou e comecei a rir

— Você acha que o Otávio vai deixar? — a Beck perguntou

— O que que eu tenho que deixar? — o Otávio falou se aproximando com os garotos

— Sabe amor lembra da nossa conversa sobre aproveitar o nosso final de semana na praia? Para que eu possa relaxa um pouco tirar este estresse todo. — Perguntei e ele assentiu.  — Então eu convidei as amigas da Beck para ir junto só mais quatro meninas boazinhas — falei sorrindo.

— Só, mas acho que não vai dá o Oliver não pode ir...

— Se ela poder levar as amigas, eu também posso leva os meus amigos, pai  — o Oliver falou

— Eu não vejo problema nenhum se os pais deles concordarem...

— Amor você está louca, são 8 adolescentes com os hormônios a flor da pele.

— Amor são 9, e eles não vão fazer nada demais a casa é grande.

— Não importa o que eu falar você já tomou a decisão, não é? — ele perguntou

— Não é bem assim...

— Vocês se preparem quando casar a mulher sempre manda — ele falou.

— Mas eu não mando em você — falei e as meninas riram.

— Claro porque eu faço antes de você mandar, e isso é algo importante meninos, vocês vêm a casa suja já vare, vê louça na pia já lava, ver que tem roupa para lavar já lava — ele falou e eu rir.

— Mas então pai eles podem ir? — o Oliver Pergunto

— A Maria não já disse que pode, a mãe de vocês quem manda em tudo, eu só não sei com que veículo ela pretende levar vocês todos...

— Simples amor você vai com os meninos no carro e eu vou com as meninas na mini van.

— Claro se os pais de vocês deixarem —o Otávio falou e todos pegam o celular já ligando para os pais tivemos que falar com todos os pais e depois de falar com todos os pais sabíamos que o final de semana com 9 adolescentes e uma criança estava de pé o Gustavo até falou que podíamos levar o Emílio junto pós os outros dois iam passar o final de semana com a avó materna.

Então saímos com o Emílio o Thomaz e os nossos filhos para casa dos meninos os outros dois já estavam com os avós então não demorou muito para arrumar as bolsas e irmos almoçar.

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Continua...

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