Capítulo 69

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Maria da Silva

No dia seguinte acordamos bem cedo, para a nossa viagem com um grupo de adolescentes, o Otávio quase não dormiu, se mexeu a noite toda, e não era nem três da manhã ele já está estava arrumando tudo, e eu até entendo ele querer fugir um pouco, quando terminei de arrumar as coisas coloco lá encima e eu fui terminar de arrumar o carro, e esperar os amigos dos meus filhos.

— Bom dia tia — a Mirella e o Rodrigo falaram sorrindo.

— Cadê a Beck — a Mirella perguntou

— Bom dia, a Beck e o Oliver e o Thomaz já estão descendo — informei, abraçando a Mirella.

— Bom dia sogrinha — o Lenne chegou depositando um beijo na minha bochecha.

— Que história é esta, que estou ouvindo —o Otávio falou se aproximando.

— Palhaçada do Lenne, amor — falei beijando sua bochecha.

— Espero a minha filha é arreia demais para o seu caminhãozinho — ele falou olhando para ele de cara feia.

— Oi pessoal, o que está acontecendo? —a Beck falou junto do Oliver e do Thomaz.

— O Lenne veio todo cheio de graça, e o seu pai está deixando umas coisas claras para ele — o Rodrigo falou e a Beck franzido o seno, mas sei que ela gosta quando ele assumi a paternidade dela.

— Mas era de brincadeira — o Lenne falou sem graça, e a Sarah e a Sophia chegaram.

— Bom dia — elas cumprimentaram todos.

— Pronto já que todos estão aqui, vamos deixar umas coisas claras — o Otávio falou. —  A casa toda tem câmeras e já pedir para ser alertado quando souber que tem um menino no quarto das meninas ou o inverso, não nós importamos que se beijem, se abracem, mas por favor não vamos aproveitar da liberdade nada de transar, e lembrando a vocês que sexo não é só penetração....

— Pai — a Beck e o Oliver falaram juntos.

— Eu e a mãe de vocês já tivemos a idade de vocês, e bom sabemos como são os hormônios nesta idade, então cada um no seu quarto, as ruas são perigosas então nada de passeios nas ruas vocês podem ir para a praia, a piscina, salão de jogos, cinema, sala de estudos, vocês podem ficar a-vontade lá, só não façam nada que possam se arrepender depois, tudo nesta vida tem consequências — o Otávio falou olhando para o Lenne. — E acho bom você não tentar fazer nenhuma gracinhas com a  minha filha — ele falou com uma cara de poucos amigos.

— Mãe — a Beck me chama.

— Eu estou caladinha. — falei e todos começaram a rir. — Mas falando sério, amor, relaxa, os nossos filhos tem juízo, e se ela quiser namorar com ele nos a mandamos para um colégio interno —falei e ela me olhou com os olhos arregalados.

— Tem uns ótimos na Suíça — ele falou.

— Fale para o Oliver também —falei e o Otávio me olhou sem entender. — Se ela não pode namorar ele também não, eles têm praticamente a mesma idade então as mesmas regras — falei e o Otávio sorriu.

— O Oliver tem 16 e a Beck tem 15 anos ele é um ano mais velho que ela.

— Ele é 9 meses mais velho que ela, me diga o por que ele pode namorar e ela não? — perguntei para ela.

— Eu não disse isso, na verdade a Be até mais madura que o Oli não posso negar, só não quero que nenhum palhaço a machuque, não disse que ela não pode namorar, eu só disse que este menino não é namorado para a minha filha, e não vou mentir, eu não estou preparado para isso, com nenhum dos dois, mas daí a mandar os nossos filhos para Suiça não é exagero? — ele perguntou.

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora