Uma cinderela para o CEO

Capítulo 56

Maria da Silva

Eu ainda olhava para o anel no meu dedo, incrédula, e sorrir para o Otávio.

Ele colocou no meu dedo junto com o anel de compromisso, ele olhava para mim com o sorriso mais lindo do mundo, e me puxou para um beijo suave, que aos poucos foi se intensificando, sentimos braços nas nossas pernas e nos afastamos e o Otávio pregou a Belinha.

— Deixa eu ver mamãe como ficou no seu dedo — ela pediu e eu sorrir mostrando a ela, o Fred já tinha desligado a transmissão. — Ficou perfeito — ela falou sorrindo.

— Otavio Muller Ferrara— ouvir o grito da dona Olga e gelei, ela estava seria e parecia ter vindo muito rápido. — Você quer me matar do coração eu pensei que você ia terminar com a Maria, eu já estava vindo te bater — a Olga falou me deixando surpresa. — Não se termina com ninguém assim, ainda bem que era um pedido de casamento porque você tinha que resolver a situação atual de vocês — ela falou e abraçou o Otávio. — Parabéns — ela falou sorridente.

— Eu estava quase batendo no Otávio, como você pede alguém em casamento assim — o Fred fala.

— Nem me fale, eu levei um senhor susto — falei sorrindo.

— Você achou mesmo que eu terminaria com você meu amor, eu sou louco por você Maria desde o dia que nossos olhos se encontraram eu sabia que você era a mulher da minha vida, você quem faz o meu coração acelerar todos os dias  — ele falou me beijando.

— Eu te amo, desde o dia que você me disse que era um motorista de ônibus — falei rindo.

— E você me perguntou em que rota eu trabalhava — ele falou rindo.

-— Eu só podia ser uma idiota em ter acredito em você — falei e ele me abraçou.

— Mas eu achei que você estava mentindo para mim, quando disse que era uma padeira.

— Eu sei meu amor, agora eu preciso traba...

— Maria, eu amo que você é muito dedicada ao trabalho, mas você nem tirou a sua hora de almoço então vai com a sua família amanhã você terminar, e precisamos marcar um jantar para comemorar o seu noivo e tem tanta coisa para resolver a respeito do casamento - a Olga falou tudo muito rápido.

— Não estamos com pressa para casar...

— Mas não se preocupe que nós vamos arca com todas as despesas do casamento — a Olga falou.

— Não mesmo, o Otávio conhece o meu avô o suficiente para saber que ele jamais aceitaria um real da senhora no nosso casamento e outra eu e o Otávio já somos bem grandinhos temos que arcar com os nossos gastos e isso inclui o casamento, mas mesmo assim muito obrigada, e eu odeio deixa meu trabalho pela metade então, meu noivo querido — falei sorrindo.

— Vai lá eu te espero minha noiva —ele falou sorrindo.

— E sobre o jantar? — a Olga falou.

— Pode marcar, cedo ou tarde este dia ia chegar, mas só se a Ohana vim e minha família também o meu avô a Jack ...

—Tudo bem Maria — ela falou sorrindo. — Eu vou organizar tudo e fico feliz de você está entrando na família e estou sendo sincera, eu achava que você era uma oportunista e deixei a Sabrina me encher de coisas negativas ao seu respeito, mas quando você falou do meu neto pela primeira vez lá no café eu vi o seu olhar de boba apaixonada e lembrei de mim um pouco mais nova quando me apaixonei por um cara de um mundo completamente diferente do meu ele foi meu grande amor, mas eu não fui forte, e entre ficar sem a herança dos meus pais e o meu amor eu escolhi a herança, já você nunca se importou com dinheiro, afinal se você quisesse dinheiro teria o procurado para pedir uma pensão ou algo do tipo mas não pelo contrário, você trabalhou feito uma condenada para dar tudo que as suas filhas precisavam e não sei o que é acorda as 3 da manhã para fazer o café da manhã e o almoço, antes de chegar no trabalho as 4 da manhã sendo que você foi dormir às 1 da madrugada com um bebê chorando, e você nunca reclamou simplesmente tinha que fazer isso por elas, e eu aprendi a te admirar Maria, e o fato de saber que a vida toda você foi rica e nunca aceitou um real do seu pai só me deixou mais besta, quando eu te perguntei o que você sentia pelo meu neto você disse — ela sorriu antes de falar. — Quando eu estou com ele eu sei que eu o quero e não porque ele é rico ou bonito é porque tem alguma coisa no olhar dele quando ele me olha, tem algo na sua voz quando ele fala comigo, aí ele vai embora e eu tento me convencer de todas as formas possível que eu não gosto dele, ainda bem que você parou de se convence do contrário — ela falou sorrindo. — Posso te abraçar? — ela perguntou e sorrir e fiz que sim ela me abraçou apertado.

— Vocês estão querendo me fazer chorar, amor vai para casa e veja se está tudo certo com a Cida para o jantar, eu vou de aplicativo — falei e a Olga cruzou os braços.

— Maria vai embora assim que a roupas da minha neta ficar pronta eu levo na sua casa, agora vai se não eu te demito — ela falou e levantei os braços.

— Então eu vou levar para terminar em casa - falei e ela sorriu.

— Pode ser só vai embora- ela falou e sorrir.

— Ok, já que está me pedindo com jeitinho - falei indo para minha sala e arrumando as minhas coisas para irmos para casa.

©©©©©©©©©©©

Continua....