Capítulo 39

1K 85 2
                                    

Otávio Ferrara

Eu não acreditei quando vi a minha avó na entrada do condomínio, fiquei com medo dela fazer um escândalo e deixei a Belinha com a mãe tudo que menos queremos é um escândalo a acalmei explicou que os meninos só estavam brincando, notei quando a Maria se aproximou de mim e o olhar da minha avó foi para a Maria e depois para mim.

— Olga, o que você faz aqui? — perguntei e ela sorriu

— Vim ver com os meus próprios olhos o que o meu menino se transformou por causa de um par de seios, o seu pai esta passando mal sofreu um acidente e está sofrendo em casa e você está aqui em uma festinha de aniversário, só por causa desta mulherzinha — ela falou com o tom mais alto.

— Abaixa o tom de voz não queremos nenhum escândalo — falei e ela sorriu

— Se não queria escândalos, não deveria ter deixado o seu pai por um par de seios bonitos — ela falou só que desta vez com o tom de voz um pouco mais baixo.

— Eu aceito a senhora falar como quiser de mim, mas vim até a minha casa no aniversário da minha filha, eu não admito, e até onde eu sei quem está mal é a árvore que o seu filho bateu o carro, agora eu te peço que por favor se retire e nos deixe comemorar está data em paz — a Maria falou firme, mas em um tom baixo.

— Eu não quero estragar o aniversário de ninguém só quero que você venha comigo Otávio, seu pai não está muito bem, ele precisa de você — ela falou para mim.

— Desculpa Olga, mas eu não vou, você é a mãe dele fique com ele, ele nunca ficou comigo, nem quando eu sofri aquele acidente, ele nunca foi um pai presente, na verdade ele nunca foi pai de ninguém, e não vou deixar de passa o dia com as pessoas que eu amo para ir ficar vendo-o falar mais uma vez que está na hora de minha mãe morrer, por favor escuta a minha mulher e saia — falei e ela arregalou os olhos sem acreditar no que estava ouvindo.

— Você está me expulsando?

—  Mãe por favor, deixa o Otávio ele é um ótimo garoto, o meu irmão escolheu ser um péssimo pai, e ele está bem os médicos falaram que ele só precisa de repouso — a tia Ohana falou deixando a minha avó de boca aberta.

— Quando você ia me contar? — minha avó me perguntou e não falei nada. —  Otávio eu pensei que nós tínhamos uma ligação você sempre me falou tudo, mas aí você me esconde isso, como você pode — ela falou realmente triste — Eu sei que a filha dela é sua filha, eu não sou cega eu vi o sinal que ela tem no ombro e só a nossa família tem, e você não me contou porque? ela tem o que 4 , 5 anos e você não me contou nada, eu sempre te tratei como um filho e você me paga desta maneira mentindo para mim — ela falou incrédula e não estava muito bem

— Dona Olga vamos conversar eu preciso explicar tudo para a senhora — a Maria falou e a minha avó olhou para ela e depois para mim.

— Ele quem me deve explicações — ela falou olhando para mim.

— Ohana você olha a Belinha por favor — a Maria falou e guiou a minha avó para a casa dela fui junto com ela.

A minha avó ficou analisando a casa da Maria com desdém.

— A senhora quer um copo de água, um calmante, um suco? — a Maria perguntou assim que entramos.

—  Não eu só quero resposta, fala Otávio porque estar mentindo para mim durante todos estes anos? — ela perguntou e estava nervosa.

— Se acalma, e toma um pouco de água — falei pegando o copo de água que a Maria trazia, ela bebeu a água.

— Dona Olga, eu sei que a senhora quer ouvir isso do seu neto, mas ele não tem nada...

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora