Capítulo 53

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Oliver Muller Ferrara

Eu odeio ver brigas, e quando ouvi a Beck gritando para a Maria que ela não era a mãe dela, não demorou muito para ver a Maria caída no chão chorando feito uma criancinha, mas doía muito ver aquela cena e está preocupado com a Beck ela está tão preocupada com a mãe e do nada começou está confusão alguma coisa ela ouviu.

- Maria, eu falar com a Beck ela precisa de um tempo - falei e o meu pai pegou a Maria no colo e a levou para a sala com a Belinha que estava extremamente preocupada.

- Filho por favor fale com a Beck, vai que ela te escuta - o meu pai pediu e eu respirei fundo.

- Beck é o Oliver deixa eu entrar eu juro que estou sozinho. - falei e ela não respondeu nada, mas quando eu ia bate novamente na porta ela se abriu.

Entrei rápido e logo ela trancou.

- Bernada o que aconteceu me conta? - perguntei e ela se jogou na cama voltando a chorar, me aproximei me sentado do seu lado. - Não fica assim - Falei alisando o cabelo dela.

- A minha mãe... Ou melhor a Maria não me ama, pode parece bobo, mas ela era a única pessoa que se importava comigo, mas eu ouvir ela falando com o seu pai, eu sou um estorvo na vida dela, eu quem deveria ter morrido...

- Eu te entendo, mas a Maria te ama muito...

- Não, você não me entende, seus pais estão vivos...

- Você acha que eu não me culpo por a minha mãe está em coma por tentar me salvar todos naquele carro morreram, minha mãe entrou em coma e eu saí de lá sem um arranham porque a minha mãe usaram o próprio corpo para me proteger, e Oscar é pior que não ter pai, ele me odeia desde o dia que eu nasci, e ele faz questão de deixar bem claro isso, ele nunca deixou eu chamar ele de pai, e você não tem noção do que é acorda todos os dias e ir fala com a sua mãe e nunca ter uma resposta, eu não faço ideia de como é a voz dela, eu nem sei se ela realmente me amava, ela não queria outro menino ela queria uma menininha, e eu nasce...

- Claro que a sua mãe te ama Oliver -  falou se sentando e limpando o meu rosto, que só aí noto que estou chorando. - E desculpa ter falo assim, quando eu estou machucada as vezes falo coisa que não quero.

- Tudo bem - falei limpando o rosto dela. - Eu sei que você ouviu algo que te magoo muito, me conta.

- Eu abri mão de ter uma vida estável, de ter um pai, de estuda justamente onde ela estuda, eu desisti de tudo para cuidar dela, e agora o meu pai estar morto - ela falou com os olhos cheios de lágrimas - A minha mãe falou isso e depois eu entrei e ela ainda tentou mentir para mim, viu que ela não me ama - ela falou abaixando a cabeça e já ia volta a chorar, segurei o seu rosto.

- Você não deve ter escutado a história toda, ela abriu mão de tudo justamente para ser a sua mãe e eu não vejo ela triste por isso pelo contrário ela ama ser a sua mãe, ela abriu mão de tudo por amor, e você não tem que se sentir culpada...

- Dói saber que ela mentiu para mim, ela tinha um pai, ela falou alguma coisa dele querer me tirar dela...

- Ixi então este seu avô não era um homem muito bom, acho que a sua mãe só fez o que ela achou melhor para você, o mesmo que os dois fazem com a Belinha, eles acham que a melhor forma de nós proteger é nós escondendo do que eles vem como perigoso.

- Isso é péssimo, eu preferia saber a verdade sabe...

- Entendo já eu preferia não saber que as pessoas não me amam, acho que por isso eu me escondo tanto, ser eu mesmo sempre foi errado você se sente assim?

- Não, a minha mãe sempre me mostrou que independente do os outros achem ou pensem o importante era como eu me sinto e se eu me sinto bem isso é o que importa...

- Você nem consegue não chamar ela de mãe né? - perguntei a ela.

- Não, me parece errado quando eu a chamo de qualquer coisa sem ser mãe, afinal desde sempre eu sou filha dela, quando todos me falam que menina não podia ser jogadora de futebol, a minha mãe me levou para o jogo da seleção brasileira feminina, e eu vi a jogadora de batom, e a minha falou no meu ouvido, você pode ser tudo que você quiser só lute com unhas e dentes, foi muito especial para mim, eu só tinha seis anos e me lembro claramente foi um jogo da seleção na copa do mundo femininas lá na França um amigo... - ela parou e pareceu branca.

- O que foi?

- Eu acho que conhece o pai da minha mãe, a mamãe não podia pagar para mim ir até Paris e depois do nada ela ligou para avisar que vinha me buscar para passar as férias com ela, e tinha um homem que sempre nos observava eu uma vez falei mamãe aquele homem está nos seguindo e a minha mãe disse que era só coincidência e sempre ficava esquisita.

- Então o seu avô era um homem bem poderoso...

- Não sei, na verdade eu não sei de nada e acho que não devo chamar ele de vovô.

- Ele é pai da sua mãe, então consentimento o seu avô.

- Você é até legal assim sabia - ela falou com aquela sorriso que eu tanto gosto de ver em seu rosto.

- Você também quando não está me culpando por algo que eu não fiz, eu odeio. Estás conversinhas - falei e ela sorriu mais ainda, mas depois o sorriso sumiu.

- Você está querendo da uma de irmão mais velho preocupado? - ela perguntou.

- Não, e desculpa te decepcionar, mas acho que nunca vou conseguir te enxergar como a minha irmãzinha, de irmã eu só tenho a Isabela, mas quero que você saiba que eu estou aqui, e que eu te entendo, eu sei como é está dor, e nos temos sorte de ter aqueles dois.

- Obrigada mesmo , é bom conversar com você, eu sei que eu deveria pedir desculpas para minha mãe, mas eu estou magoada, nós prometemos nunca mentir e ela sempre mentiu...

- Não é defendendo a sua mãe não, mas ela não mentiu, ela só omitiu a verdade, mas isso tudo para te proteger, e se você não tinha notado a sua mãe voltou do velório do seu avô e não parecia está nada bem, e você machucou muito ela com as suas palavras.

- Eu não pensei nisso eu só estava com muita raiva.

- Quer ir falar com ela agora?

- Não sei...

- Você quer ficar sozinha?

- Não - ela falou deitando com a cabeça no meu colo, e comecei a fazer cafuné.

- Eu gosto de está em paz com você - falei e ela sorriu.

- Mas não vou mentir, os seus enjôos tem o seu chame - ela falou sorrindo. - Você está bem?

- Sim, mas então me conte você já foi para Paris? - perguntei a ela que sorriu.

- Eu era pequena, e foi quando eu conheci o ex da minha mãe o cara chato, mas eu gosta dos amigos dela principalmente o tio Paul, minha mãe estava tão feliz, mas não tanto quando ela está com o seu pai, parece que eles se amam a gerações, a outras vidas sabe.

- Sei eu noto isso ele fica todo bobo - falei e ela sorriu.

Fiquei assim com ela por um tempo, até ela se acalmar e quer falar com a mãe, ela nem imagina o quanto eu torço todos os dias para ela olhar para mim, parece loucura, mas desde o primeiro dia que a vi antes mesmo dela entra lá na escola, eu a vi só ajeitando a chuteira já estava louco por ela, só que agora complica tudo o nossos pais nunca concordariam com um relacionamento entre nós dois, e acho que ela nem gosta de mim.

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Continua...

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