Capítulo 52

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Maria da Silva

Depois de muita insistência acabo aceitando ficar mais um pouco, para falar com eles, mas a verdade é que não sei se devo aceita este dinheiro, ele fez tudo por este dinheiro eu não deveria usar este dinheiro.

- Então o que vamos fazer com a empresa? - o William perguntou.

- Acho que é desnecessária está conversa já que o meu pai, deixou bem claro que você é o CEO, então você quem manda lá, eu não entendo de finanças eu trabalho com moda, eu não faço ideia de que se trata está empresa - fale e eles arregalaram os olhos.

- Como o tio Christopher pode deixar 55% da empresa no seu comando se você não sabe nem do que se trata a empresa- o William falou.

- Se acalma Wiliam, a sua prima não tinha a necessidade de saber - a dona Eva falou.

- Eu não perguntei a ele quando ele apareceu depois de anos no aniversário da minha filha mais velha todo disposto a ser meu pai e me dá tudo que eu tanto queria...

-É claro você está mais interessada nas coisas - o William falou.

- Não eu estava interessada em ter alguém que me amasse e protegesse, coisa que eu não tinha desde a morte da minha mãe, mas o preço que ele me cobrou para ser meu pai era muito alto, ele queria que eu abandonasse a minha filha, porque para ele era uma vergonha ter uma filha que foi mãe solteira na adolescência, ele só falava o que os meus amigos vão pensar de você, e eu fiz a minha escolha e ali eu entende que eu nunca teria um pai.

- Ele só queria te ajudar, quando ele soube da morte da sua mãe, ele fez de tudo para que você tivesse um futuro melhor ele só não queria que você assumisse uma responsabilidade tão grande.

-Se ele quisesse me ajuda, ele me aceitaria não ficava colocando obstáculos. - falei só isso já que eu não estava afim de conta tudo- Otávio vamos embora, eu não quero nada que venha deste homem...

- Maria, eu sei como ele era difícil, mas ele se importava com você - a Marina falou.

- É difícil acreditar nisso depois de tudo que ele já me falou, então eu não tinha porque me interessa pela empresa dele.

-A nossa empresa é do ramo da engenharia, você deve conhecer a construtora Salles, é a maior empresa imobiliária do país. - a dona Eva falou.

- Nós moramos em um condomínio feito por eles meu amor - o Otávio falou.

- Então prima pelo que entendi, mesmo você não aceitando a herança, você é responsável pelas ações das suas filhas...

- Mas então o que exatamente vocês precisam de mim, se quem manda e desmanda na empresa e o Wiliam? - perguntei. - Né isso amor eu só sou uma acionista como qualquer outra -falei e o Otávio fez que sim.

- Então você está me dando cartas brancas? - o Wiliam perguntou com um sorriso.

- No momento sim, mas seria bom ter o levantamento e o faturamento mensal da empresa, não desconfiando de você eu só prefiro que o meu contador olhe tudo - falei, e ele me olhou espantada.

- Ok priminha, deveríamos marcar um jantar, você não acha vovó assim podemos nos conhecer? - o William perguntou.

- Sim seria ótimo, assim eu conheço a minha neta, eu sempre quis ter uma filha, mas desisti de tentar depois da gravidez do Cristóvão o pai do Wiliam, eu tive uma gravidez muito difícil quase morre, mas eu concordo podemos marcar o jantar? -ela perguntou.

- Pode ser no nosso apartamento? - o Otávio ofereceu e a Marina voltou avisando que ia servir o almoço e fomos para a sala de jantar o Fred e a Malu tinham ido embora.

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora