Capítulo 60

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Maria da Silva

Depois de jogar a cinzas do meu pai fomos para o local do desfile, hoje eu estou tão nervosa que estou enjoada.

As modelos estavam ensaiando e já fui para o nosso camarim as roupas estavam sendo colocadas em cabides conferir peça por peça todos saíram para almoçar resolve ficar, além de estar nervosa queria ver a passarela.

— Maria? — escuto uma voz família e assim que me viro dou de cara com o Pool. — Sabia que era você — ele falou sorrindo.

— Olá, o que faz aqui? —  perguntei e ele ficou sem graça.

— Eu ia fazer a mesma pergunta — ele falou com aquele sorrisinho de lado.

— Eu estou trabalhando, mas até onde eu saiba, você não é nem estilista nem modelo — falei e ele riu.

— Continua a mesma garota né MA, está trabalhando para a Mendel? — ele perguntou

— Não sou a mesma, aquela garota nem existe mais.

— Eu te devo um pedido de desculpa, eu sei que já pedir antes, mas você nunca quis me ouvir...

— Eu não tenho o que ouvi, eu vi, e sabe não guardo mais nenhum rancor, nos nunca teríamos dado certo e na verdade você me fez um favor — falei indo até a minha bolsa.

— Eu fui o idiota com você, eu deveria ter terminado antes, mas...

— Falar sobre o assunto não vai mudar o passado.

— Vamos meu amor — a Nicole falou o beijando e depois olhou para mim assustada — Maria — ela falou espantada.

— Olá — falei, e abrir a minha bolsa para pegar meu celular. — Tchau — falei me virando para sair.

— Sério, você não vai falar nada — a Nicole falou.

— Era para mim fala o que? — eu perguntei cruzando os braços.

— Sei lá, você era minha melhor amiga — a Nicole falou

— As coisas mudam.

— Maravilhosa, seu marido está te procurando — o Paul falou se aproximando de mim.

— Paul, nossa vocês ainda são amigos? — o Pool perguntou.

— Claro, não nos vemos muito, mas somos amigos — o Paul falou.

— Não nós vemos a verdade é esta, mas a onde o Otávio está? — perguntei para ele.

— Seu marido falou alguma coisa que não entendi entrando no banheiro, alguma coisa entre ligar para Lena, e chá de ameixa — ele falou sorrindo e olhei confusa. — Faz algum sentido para você?

— Não, faz não, ele odeia chá, é pior que crianças para tomar, mas vou ligar para minha sogra, estou esperando das 11 horas no Brasil — falei para o Paul que afirmou com a cabeça.

— O quarteto fantástico está junto, parece um século que não nos vemos — a Nicole falou.

— Nicole não força, acho que o quarteto fantástico morreu, a muitos anos — o Paul falou.

— Eu sei que não somos como antes, mas éramos amigos.

— Éramos, não somos mais, eu não tenho raiva de vocês, eu já tive não vou mentir, tive muita raiva, mas a verdade é que o tempo é o melhor remédio, e hoje estou muito bem — falei e o para ela.

— Eu deveria...

— Não vamos voltar a este assunto, vocês me trairão, seria melhor ter sido honestos com o que sentiam uma hora eu ia entender, mas eu não guardo nenhum rancor e fico feliz de vocês estarem juntos até hoje, seis anos não são seis dias né — falei sorrindo para ela

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora