Maria da Silva
Depois, de comemos as pizzas e eles me ajudarem com as sacolinhas e encher os personalizados, e foram se arrumar neste meio tempo a Belinha acordou muito dengosa, ela literalmente grudou em mim e não tinha ninguém que a tirasse do meu colo, mas nada que não esteja acostumada, e é tão engraçado porque a cinco anos atrás este horário eu estava sentindo as primeiras contrações.
Ajudei a Beck a se arrumar depois de fazer o cabelo e a maquiagem, mostrando ainda mais a sua beleza, a minha menina não gosta destas coisas e ela fica ainda mais linda de maquiagem.
— Não, coloquei nada demais sei que você não gosta — falei a virando para o espelho e ajeitando a Belinha no meu braço a Mirella sorria ao ver minha situação.
— Amei, sério ficou lindo — a Beck falou me depositando um beijinho.
— Você é linda de qualquer maneira, meu amor — falei e ela sorriu mais ainda.
— Vou me vestir — ela falou entrando no banheiro.
— Quer ajuda, Mirella? — perguntei e ela sorriu para mim.
— Se não for incomodo eu queria sim tia — ela falou sorrindo e ouvimos batidas na porta deixamos entrar era o Otávio com o leitinho da Belinha
— Vem com o papai Princesa, vamos comer? — ele falou entregando o copo e ela foi para os braços dele finalmente. — Nossa noite vai ser longa meu amor — ele falou me beijando.
— Pode ter certeza, olha para mim por favor, se os cupcakes já estão bons — falei e ele olhou para mim e fez uma careta. — Peça para sua mãe então, por favor — pedi e ele sorriu.
— Vou pedi, mas não consigo confeitar...
— Tudo bem, eu faço isso, coloque mais no forno viu...
— Sim senhora — ele falou.
— Sabe a minha mãe nunca faria isso — a Mirella começou a falar enquanto separava a maquiagem dela.
— Fazer o que? — perguntei sem entender.
— Você tem várias coisas para fazer, mas parou tudo para maquiar e arrumar o cabelo da sua filha, mesmo com a outra no colo, e ainda vem ajudar a amiga da sua filha, minha mãe não tem muito tempo para mim — ela falou triste.
— Mas você já falou a ela como você se sente? — perguntei ajeitando seus cachinhos.
— Ela não tem tempo, sempre está viajando com o meu pai e me deixam, a Beck quando fala da mãe sempre falou que você sempre faz o tempo, agora eu entendi — ela falou e a abracei e ela me retribui.
— Vimos limpar estas lágrimas para se arrumar — falei me abaixando com o lenço e ela sorriu.
— Obrigada, posso te fazer uma pergunta? — ela falou meio sem jeito.
— Pode — fale
— Você se arrepende? — ela perguntou.
— Das minhas filhas? — perguntei e ela fez que sim com a cabeça meio sem graça —Não Mirella, elas são tudo na minha vida, não querendo ser clichê, mas sendo, eu só sou o que sou por causa delas, não foi fácil, não é fácil, mas não me arrependo de nada — responde e comecei a arrumar ela assim que terminei de fazer a maquiagem dela a Beck saiu do banheiro e estava tão linda e eu só conseguia chorar.
— Aí mãe não chora — a Beck falou.
— Você está tão linda, minha bonequinha está parecendo uma princesa, onde está meu celular eu preciso registrar este momento, a minha filha de vestido — falei sorrindo e ela sorriu para mim.
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Uma cinderela para o CEO
RomanceOtávio Ferrara um grande executivo de 30 anos o orgulho da família Ferrara, ele é formado em administração e direito e está sendo preparando pela sua avó para assumir o império Ferrara, tem um relacionamento aberto, mas o que ele não sabia e quem um...