Capítulo 59

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Maria da Silva

Não descemos naquela noite ficamos ali abraçados em silêncio apenas ouvindo os nossos corações, quando acordei está manhã, vi ele olhando para mim com um sorriso sua mão estava no meu seio esquerdo ele trazia volta com o indicador na marca de nascença no formato de coração.

— Bom dia meu amor — falei depositando um selinho nos seus lábios.

— Bom dia coração, te acordei? — ele perguntou enquanto eu me ajeitava.

— Não.

— O que foi? — ele perguntou olhando para mim e tirou a mão do meu seio se sentando e me sentei nas pernas dele para ficar de frente para ele.

— Nada, eu só estava pensando, se nós fizemos tudo podemos aproveitar o dia amanhã — falei sorrindo.

— Que tal nós aproveitamos agora? — ele falou com um sorriso malicioso. — Já viu a banheira — ele falou tirando a blusa que vestia me deixa só de calcinha sai de cima dela para irmos para o banheiro.

Meu dia começou da melhor maneira possível saímos e encontramos todos na sala de jantar.

— Bom dia — falamos sorrindo.

— Não isso não é justo nós estamos uma pilha de nervos e vocês estavam — o Fred falou, mas parou quando viu a Olga olhando de cara feia. — Vocês duas são duas traíras — ele falou e a Malu escondeu o rosto.

— Bom dia princesa — a Darria falou sorrindo. — Ontem você não desceu para comer os seus doces está tudo bem? — ela perguntou preocupada.

— Agora está sim, se você pode fazer um favor para mim, você lembra como faz aquele chá que a Ana fazia?

— Lembro sim, mas você está bem? Se eu me lembro você só tomava este chá quando não estava bem...

— Estou sim, você o faz para mim por favor — ela sorriu e foi fazer.

— Desde quando você gosta de chá? — o Otávio perguntou.

— Eu não gosto, mas eu estou precisando, é estilo quando você está com dor de barriga e eu faço você beber mesmo sem estar a fim, então eu também não quero, mas ele é bom para o que estou precisando — falei e ele fez que sim se sentado na mesa e me sentei do seu lado a cabeceira da mesa estava vazia.

A Mesa já estava posta peguei uma fatia de torada e coloquei geleia de amora com pasta de amendoim, e comecei a comer, o Otávio olhou para mim eu não como doces pela manhã, mas estou nervosa afinal e o meu primeiro desfile para vale e ainda sou a responsável por tudo eu sou a estilista chefe e muito responsabilidade, a Darria voltou com o chá e uma bandeja de macarrone, de diversas cores e sabores e ela me trouxe bala de gengibre.

— Sério Maria, você vai se entupir de doce no café da manhã? — o Otávio me perguntou.

— O que tem demais Otávio, e no meu relógio fisiológico são 2:37 horas da madrugada, a hora que eu vou roubar açúcar na geladeira — falei comendo um macarrone.

— Eu sei que você é uma formiguinha, mas amor...

— Otávio, se economize e me economize — falei fechando os olhos e cheirando o chá me concentrando para tomar.

— Maria, você está bem? — o Fred perguntou.

—  Ela está sim, ela está se concentrando para tomar o chá — o Otávio explicou, e comecei a tomar o chá. — Amor come uma fruta — ele voltou a me cutucar e fiquei calada apenas tomando o chá.

— Maria, tomei a liberdade de fazer o seu café da manhã favorito, crepe de morango com Nutella — a Darria falou sorrindo e colocou na minha frente.

— Obrigada Darria, e amor tem morango então estou comendo fruta — falei comendo.

— Darria não mima ela, e não conta não — o Otávio falou e me virei para ele.

— Eu não estou mimando a menina Maria.

— Darria a senhora sempre me mima, eu amo ser mimada pela senhora, já que o meu noivo está mais preocupado se eu vou engordar ou não — falei fingindo está chateada.

— Não foi isso que falei Maria, eu te amo com quantos quilos você estiver, só que você vai ter um dia cheio e açúcar de manhã não é saudável — ele falou preocupado e peguei um pedaço de melancia e comi ele tentou me beija, mas o impede. — Você está com raiva agora? — ele perguntou.

— Não, mas você comeu pêssego — falei e ele sorriu.

— Desculpa, esquece — ele falou voltando a comer o seu pão com pasta de amendoim.

— Isso é frequente? — o Afonso perguntou.

—  Não nosso café da manhã é sempre caótico, alguém sempre está mega atrasado, mas é assim mesmo com três não é nada fácil — o Otávio fala olhando para mim.

— Eu estou com saudades do nosso caos matinal, da correria.

— Da gritaria, eu gosto do nosso caos matinal — o Otávio falou sorrindo.

— É por isso que você só me acorda quando estamos atrasados para intensificar o caos? — perguntei comendo um croquete.

— Pior que não normalmente eu esqueço que tenho que te chamar — ele falou, e o Afonso dá uma risada.

— E por que você não a chama, quando você acorda? — o Fred perguntou.

— Não sei, nós nunca fizemos isso, nós sempre revezamos um acorda faz o café e a lancheira, da banho na Belinha, a arruma, e o outro dormi mais um pouquinho, só que quando é a Maria ela é prática então quando ela me chama nos só estamos um pouco atrasados, eu sou meio lerdo e fico com pena de dar banho de água gelada na minha bebezinha de manhã — ele falou todo fofo.

—O nosso sistema é super funcional, e a adrenalina faz bem para minha veia artística - falei e ele riu. — E vocês não tem noção no que é acorda e ter que se arrumar em menos de 15 minutos, você já acorda pronto para uma maratona — o Otávio sorriu para mim.

— Eu queria ver está cena — a Malu falou rindo.

—  A primeira vez eu quase tive um ataque do coração, ele grita no quarto amor acorda estamos atrasados já são 6:36h — o Otávio gargalhou.

— Ela pulou da cama, porque não me acordou, vai chamar as meninas minha nossa tem que fazer o café tem que dar banho na Belinha não vai dar tempo, ela falava tudo enquanto arrumava a cama e do nada parou eu estava rindo, você vai ficar aí parado me olhando com está cara, aí expliquei que já tinha feito tudo e ela entrou em choque — o Otávio explicava.

— Vocês saem de casa que horas? — a Olga perguntou.

— Deveríamos sair às 6:30, mas normalmente saímos às 6:40, deixamos as crianças na escola e depois vamos para a empresa — o Otávio falou.

— E falando em horas já está ficando tarde e nos dois vamos jogar as cinzas do meu pai, antes de irmos até o local para o ensaio — falei me levantando.

— Vocês não podem fazer isso amanhã tem muita coisa para resolver — a Ofélia falou.

— Eu preciso fazer isso hoje — falei, e a Darria sorriu.

— Vai dar tudo certo, se lembre se a vida fosse fácil não teria a menor graça — a Darria falou e a abracei apertado.

— Obrigada — falei sorrindo.

Estávamos de mãos dadas na ponte respirei fundo antes de abrir a urna.

— Vai em paz, eu te perdoei — falei jogando as cinzas dele na água, não chorei não tinha mais para que chorar, e estava em paz naquele momento o Otávio me abraçou e ficamos assim por um tempo
— Vamos — falei e fomos andando de mãos dadas até o local do evento.

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Continua....

Uma cinderela para o CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora