𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰

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~ Tom

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~ Tom

           Uma semana tinha se passado desde que eu vi Maria pela última vez, consegui seu número de telefone, mas todos os dias eu tentava escrever algo para ela e não encontrava as palavras, essa coisa de abordagem diferente é um saco.

- Bill, me diga palavras bonitas para se dizer a uma garota - Perguntei entrando no quarto do meu irmão.

- Bom dia pra você também! A educação mandou um abraço - Respondeu cobrindo o rosto com o edredom.

 - É sério Bill, me ajuda a enviar um SMS para aquela garota da qual te falei, faz uma semana que eu a vi e depois disso não nos falamos mais, ela deve achar que eu sou um babaca mulherengo.

- Mas você é um babaca mulherengo - Disse Bill me olhando com deboche.

- Assim você me ofende! Mulherengo sim, babaca não. Eu sempre fui sincero com todas sobre as minhas intenções, mas ninguém pode me culpar se todas elas me querem mesmo assim - Falei dando de ombros.

-  Ta, agora sai do meu quarto! Eu não mereço acordar tendo que ouvir isso - Resmungou meu irmão levantando e me expulsando do quarto.

       Já que Bill não me ajudaria, eu faria isso sozinho, não sei por qual motivo eu ainda não fiz isso, eu sou irresistível, sei que ela me quer.

- digitando...Querida Maria” - Não, isso tá muito brega, se Georg estivesse aqui, ele riria da minha cara.

- digitando...
   “Olá, brasileira mais linda que eu conheço! Como vai? Que tal nos encontrarmos esta noite, para você cumprir aquele desafio de experimentar a bebida do meu país? Te pego às 21h, o que me diz? - King Tom”


~ Maria

       Já fazia uma semana desde que eu e Tom tínhamos nos conhecido, ele pegou meu telefone, mas eu não peguei o dele, nenhuma mensagem, nenhuma ligação, era como eu previa, aquilo não passou de um momento, mas toda vez que o celular apitava era inevitável sentir um frio na barriga com a possibilidade de ser uma mensagem dele. Eu ainda não havia contado para Eillen, apesar de suas milhares de perguntas sobre aquela noite.

- Nossa! qual a vantagem de trabalhar  nessas festas chiques se você não conhece nenhum famoso rico no final da noite? Disse Eillen entrando em meu quarto.

- Eu já te disse, posso ter servido algum e não o reconheci Eillen, eu estava lá para trabalhar, lembra? Trabalhei como uma louca naquela noite - Respondi tentando me desviar do assunto. Eu não queria contar sobre Tom, pareceria loucura dizer que um rockstar veio até mim trazendo um café só porque eu disse numa conversa de bar que gostava, era melhor fingir que aquele momento nunca existiu e seguir a vida, como o próprio fez.

- E desde quando você se interessa por revistas de rock? Perguntou a garota pegando uma revista que estava em minha mesa de cabeceira. - Olha, minha banda favorita está na capa, lembra aquelas músicas que tentei te fazer gostar e você não deu a mínima? Eram deles! Disse apontando para a foto da capa onde estavam Tom e mais três garotos.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora