𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑳𝑽𝑰𝑰𝑰

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~ Maria

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~ Maria

Andei até a praia que costumava estar vazia e de longe vi que havia alguém sentado exatamente onde eu e Tom costumávamos nos sentar de onde eu estava a visão não era clara, eu não conseguia ver claramente a pessoa. Pensei que talvez fosse um sinal do universo para que eu desistisse de trazer de volta as lembranças do passado. Parei por alguns segundos olhando de longe para o mar, quando percebi, a pessoa que estava sentada na areia se levantou, indo embora. Resolvi então ir até lá como eu havia planejado. Assim que me sentei na areia, as lembranças foram atraídas até mim como as ondas do mar são atraídas até praia.

* flashback, fevereiro de 2011 *

- O que você acha de morarmos aqui quando nos casarmos? - Perguntou Tom.

- Ultimamente você tem pensado bastante sobre isso, não é? - Perguntei, sorrindo para ele enquanto batia minhas mãos, limpando a areia.

- Em morar aqui? Só pensei agora que esse é um dos nossos lugares favoritos e-

- Não, Tom! Em casamento. - O interrompi. - Essa não é a primeira vez que você fala sobre casamento nas últimas semanas. - Falei olhando nos olhos do garoto vendo um sorriso de canto surgir em seu rosto.

- Eu tenho pensado no quanto eu tenho certeza de que quero passar o resto da vida com você. - Respondeu, aproximando seu rosto do meu.

- Nós realmente conseguimos isso, não é? Depois de tudo que passamos, conseguimos ficar bem. - Falei, fechando meus olhos e sentindo Tom respirar fundo.

- Você não sabe o quanto eu esperei por isso. Rezei para os deuses, pedi ao universo, até para as fadas que estão por aí. - Disse o garoto.

- Fadas? - Perguntei ironicamente, dando uma gargalhada. - Você acredita mesmo que elas existem?

- Bem, você existe. Então devem ter outras por aí. - Disse, revirando os olhos enquanto eu gargalhava.

- Você é único, Tom! - Falei o olhando com o olhar de quem estava perdidamente apaixonada.

- E você me ama por isso. - Disse me olhando malicioso, me jogando na areia e eu o puxei em seguida, o fazendo cair deitado ao meu lado.

- Eu amo. - Respondi, me virando para ele e olhando em seus olhos. - Te amo com todas as minhas forças, Tom. E eu também tenho certeza de que quero passar o resto da vida com você, podemos morar aqui ou em qualquer lugar do mundo, eu só quero estar ao seu lado. - Falei, encostando nossas testas e colocando a mão em seu rosto.

*de volta para o presente, setembro de 2016*

Senti uma chuva fina cair em meu rosto e logo me levantei para ir embora. Quando estava chegando em casa, percebi que o bracelete que eu usava com o nome de Sunny havia sumido. Provavelmente eu tinha o deixado cair na areia da praia, lamentei por tê-lo perdido, afinal era algo que tinha um significado especial para mim, carregava o nome de minha filha, mas me conformei com o fato de que nunca mais o acharia.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora