𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽𝑰𝑰𝑰

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~ Maria

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~ Maria

            Já faziam alguns dias desde que eu e Tom nos vimos, eu o enviei um SMS que ficou sem resposta, não me atreveria a mandar mais nada, mas pensar no que poderia ter acontecido era inevitável, vi algumas fotos de paparazzis quando resolvi dar uma olhada pela internet, mas nada que fosse de fato relevante.
    Recebi algumas ligações de lugares em que havia deixado contato para um possível emprego, agora que Eillen tinha sido demitida, precisávamos de mais uma fonte de renda, fui até um café onde me ofereceram uma vaga para o turno da manhã, que era o mais cheio, mas como nós precisávamos, eu aceitei, em minha cabeça eu conseguiria conciliar o emprego no café e o emprego na agência, já que lá não era nada muito fixo.

- Mesa 4, café duplo! - Disse a garota atrás do balcão colocando um copo de café em minha bandeja. Fui em direção à mesa onde estava alguém parecendo se esconder atrás de um jornal.

- Seu café, senhor - Falei colocando o copo sobre a mesa e me virando de costas.

- O que é que você está fazendo aqui? - Ouvi o mesmo perguntar atrás de mim. Me virei de volta e a pessoa escondida atrás do jornal era Tom.

- Eu é quem deveria te perguntar, eu trabalho aqui! - Falei revirando os olhos.

- No meu café favorito? - Perguntou arqueando a sobrancelha e me olhando sério, ele parecia ter se irritado ao me ver.

- Como eu saberia? Eu deveria sair por aí perguntando se os lugares para onde eu envio meu currículo são frequentados por guitarristas babacas? - O retruquei, confusa e brava, pela reação do mesmo. 

- Quando te levei café naquela manhã tinha o nome daqui escrito no copo, igual a esse - Falou apontando para o copo que segurava.

- Uma pena eu ter jogado fora, se eu soubesse, não passaria nem perto daqui - Falei irritada entrando e indo em direção ao balcão. (Eu não só me lembrava do nome daquele café, como também tinha guardado aquele copo como uma lembrança daquele dia.)

    Enquanto limpava o balcão pelo lado de dentro, vi Tom se aproximando, ele se sentou bem em minha frente num dos bancos que ficavam ali.

- Então quer dizer que você compra revistas de guitarristas babacas? - Perguntou tomando um gole de café e se apoiando ao balcão.

- O quê? - Perguntei franzindo a testa e balançando a cabeça em sinal de negação ainda limpando o balcão, sem olhar para ele.

- Foi você quem disse, no SMS… que eu não era tão babaca quanto diziam nas revistas. Então quer dizer que você leu revistas sobre mim, estou certo?

- Então você leu o SMS? Uau! Que reconfortante saber que além daquela reação idiota que você acabou de ter, eu ainda fui ignorada quando só quis agradecer pela noite. Eu retiro o que disse no SMS, você é sim tão babaca quanto as revistas descrevem - Falei saindo do outro lado do balcão e indo limpar uma mesa do lado de fora do café.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora