𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑿𝑰

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~ Maria

       Enquanto eu lia as mensagens de Eillen, a única coisa que eu conseguia fazer era balançar a cabeça em negação e dar risadinhas irônicas, eu mal podia acreditar que ela conseguia ser tão dissimulada e agir como se nada tivesse acontecido daquela forma.

- Dá para acreditar? - Falei, mostrando as mensagens para Tom, que revirava os olhos a cada palavra lida.

- Vocês ainda não se encontraram? - Perguntou o garoto.

- Ainda não. Ela não estava em casa quando acordei e depois de assistir sua entrevista, tudo que eu queria era fugir de vocês dois e desse caos que minha vida tem sido - Respondi, olhando para o chão.

- Me desculpe, eu sei que antes de mim sua vida era calma e eu trouxe essa bagunça pra ela - Falou Tom, se afastando de mim.

- Ei, sabia que é por isso que eu sei que estamos no caminho certo? Nada que valha a pena é fácil e se eu tivesse que voltar àquela noite e escolher entre te conhecer ou não, eu ainda escolheria você - O puxei de volta para perto colocando as mãos em seu rosto.

- Então é isso que significa estar apaixonado? Ficar igual um bobo a cada vez que você me olhar desse jeito?
- Disse sorrindo e mexendo em seu piercing (essa era outra das manias de Tom que eu amava). Eu apenas sorri e o abracei.

- Acho que preciso ir até Eillen, Tom. Por mais que eu queira fingir que ela não existe agora, eu preciso saber os motivos dela - Falei suspirando e me levantando.

- E como você sabe se ela tem algum motivo? Algumas pessoas só são más e ponto - Respondeu, também se levantando.

- Não acho que este seja o caso de Eillen, inclusive acho que sabemos o motivo dela - Arqueei a sobrancelha, olhando para ele - Eu só preciso ouvir dela - Completei.

- Bem, vamos até lá então, meu carro já está aqui, eu não vou deixar você sozinha com aquela garota louca
- Falou indo até a porta.

- Como você é protetor - Falei com ironia - Você sabe que perto dela é você quem corre perigo de ser atacado, não é? - Continuei, ainda o olhando ironicamente.

         Fomos até o carro de Tom que já estava no estacionamento, vi alguns homens estranhos olhando para nós, Tom parece não ter percebido, ou não se importado.

- Tom, você percebeu aqueles homens olhando para nós? Será que são fotógrafos? - Perguntei para ele que me pareceu calmo demais.

- Na verdade são só alguns seguranças que vão ficar por aqui enquanto você estiver hospedada - Respondeu, olhando para os lados, dando marcha ré em seu carro.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora