~ Maria- Eu ouvi direito? Você e o Tom vão ter um encontro? - Perguntou Cat que ainda estava parada em minha frente.
- Cat, não é um encontro romântico. - Respondi, franzindo a testa e balançando a cabeça em negação para ela.
- Hum, ok! Mas você não vai assim. - Disse ela, arqueando as sobrancelhas e me olhando de cima a baixo.
- O que tem de errado comigo? - Perguntei, olhando para minha roupa e para Cat em seguida.
- Garota, você é uma modelo da Victoria's secret, precisa se vestir como tal! E também... você precisa fazer esse homem babar por você. - Disse ela me empurrando para o quarto.
- Catarina, eu não preciso fazer ninguém babar por nada. Eu e Tom não temos nada além de uma filha juntos, e não vamos mais ter, ok? - Falei a vendo revirar os olhos.
- Está bem, Maria. Vamos... - Falou com tom de deboche em sua voz.
Cat praticamente me obrigou a me vestir como se eu estivesse indo para um super evento, resolvi não contestar, afinal, a conhecendo como eu a conhecia, eu sabia que não adiantaria. Peguei seu carro para ir até o café, quando cheguei e avistei Tom de longe, meu coração inevitavelmente disparou, parei olhando para ele e me questionando se aquela era realmente uma boa idéia. Meus instintos me diziam para dar meia volta e sair dali, quando respirei fundo pronta para voltar, Tom olhou em minha direção e acenou, agora que ele já tinha me visto eu não tinha mais como achar uma desculpa, afinal eu já estava lá.
Andei até a mesa onde Tom estava enquanto ele ainda não havia tirado os olhos de mim e nem eu tirei os meus olhos dele. Parei em sua frente e ele rapidamente se levantou e puxou a cadeira para mim, o ouvi pigarrear antes de quebrar o silêncio.
- Que bom que você veio. - Disse ele, sentando-se à minha frente. - Você está muito linda. - Completou, olhando em meus olhos.
- Que bom que você me convidou. - Respondi, sem desviar o olhar.
Ficamos em silêncio e paralisados por alguns segundos, mergulhados um no olhar do outro, essa era uma das coisas que provavelmente nunca mudariam entre mim e Tom, a facilidade com que nos perdíamos nos olhares e dizíamos mil coisas mesmo no silêncio que ficava entre nós.
- Olá, vocês querem pedir algo agora? - Perguntou o garçom fazendo com que desvirássemos nossos olhares.
- Sim, dois cafés brasileiros bem fortes, por favor - Disse Tom ao garçom, antes que eu pudesse responder. - Ah, me desculpe, força do hábito, para mim um café brasileiro forte por favor, e para você? - Perguntou ele, voltando seu olhar para mim novamente.
- Para mim um café brasileiro forte também. - Respondi, sem olhar para o garçom, ficando meus olhos novamente em Tom.
O fato de Tom ter se lembrado do café que eu mais gostava me surpreendeu e mexeu comigo mais do que eu esperava. Depois de todo esse tempo ele ainda se lembrava das pequenas coisas, detalhes que eu presumia terem se perdido durante esses anos, era como se nossa história tivesse sobrevivido a tanto tempo.
- Maria, eu quero poder me aproximar da minha filha quero que ela saiba que tem um pai e quero passar mais tempo com ela - Disse Tom quebrado o silêncio que se fez entre nós dois novamente depois que o garçom se afastou.
- Eu concordo que você deve se aproximar de Sunny e passar mais tempo com ela, ela adora você e o seu irmão e sei que ela ficaria feliz em saber que é sua filha, mas eu não quero que ela se torne uma pessoa pública, Tom. Nós sabemos que as pessoas que o cercam não entenderiam a situação. Além do mais, agora você está em processo de divórcio eu não quero que associem minha filha a isso, nem que paparazzis a persigam ou que suas fãs fiquem atrás dela. Não quero que Sunny passe pelo que eu passei ou pior, pelo que você e Bill passaram na Alemanha. - Respondi, suspirando profundamente enquanto procurava as palavras certas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭
Fanfiction𝘈𝘭𝘨𝘶𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘪𝘵𝘶𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘪𝘯𝘶𝘴𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘴 𝘷𝘦𝘻𝘦𝘴 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘦 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘮 𝘥𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘤𝘦𝘣𝘪𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰𝘴 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴, 𝘵𝘢𝘭𝘷𝘦𝘻 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘪𝘨�...