𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑳𝑽𝑰𝑰

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~ Maria

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~ Maria

       Após saber que Sunny era filha de seu irmão, Bill me questionou sobre os meus motivos para escondê-la, contei então sobre a conversa que eu e Tom tivemos onde ele havia me dito o quanto odiava a ideia de ser pai. O Kaulitz então me contou como Tom tinha ficado desapontado quando seu pai os deixou. Segundo Bill, seu pai era como uma divindade para Tom, que desde cedo fazia tudo para agradá-lo e ser o filho perfeito, mas ao ver seus pais se separarem, Tom se sentiu traído e insuficiente para seu pai. Aquela conversa com Bill havia sido esclarecedora, tanto para mim, quanto para ele, mas ela não mudava o fato de que Tom nunca desejou ser pai e eu não queria que ele soubesse que tinha uma filha.

  - Maria, ele tem o direito de saber. - Disse Bill, tentando me fazer mudar de idéia.

  - Bill, por favor. Tom agora é casado, ele seguiu sua vida. Você sabe o quanto já nos magoamos, não temos motivos para estar de novo um na vida do outro. - Falei.

  - Uma filha não é motivo suficiente? - Perguntou ele, balançando a cabeça em negação e franzindo a testa.

  - Uma filha que ele nunca quis. - Respondi.

  - Como você pode afirmar que ele não a quis se você sequer o deu essa escolha? - Questionou, se levantando e cruzando os braços, andando de um lado para o outro.

  - Bill, nós já falamos sobre isso. Ela é minha filha e essa decisão só cabe a mim. Eu estive longe de vocês por cinco anos, vocês não podem chegar novamente em minha vida e a bagunçarem outra vez. - Falei também me levantando e o olhando seriamente.

  - Como é que eu vou conseguir olhar para ele e mentir sobre isso, Maria? - Perguntou, suspirando profundamente, colocando as mãos na cabeça.

  - Você não vai mentir, Bill. Ele não sabe que ela existe, logo, não será uma mentira se ele não o perguntar sobre isso. - Respondi.

  - É isso que você vai dizer para ela quando crescer e perguntar sobre seu pai? - Perguntou em tom irônico. - Bem, como você disse, essa é uma decisão que cabe a você, eu espero que você consiga ligar com ela quando as consequências baterem à porta. - Completou, pegando sua bolsa e saindo.

       Andei de um lado para o outro na sala, em silêncio, pensando em como aquilo estava acontecendo quando eu mal havia chegado. Sentei-me no sofá, ainda pensativa e Cat se sentou ao meu lado, a garota respirou fundo e então falou o que ela estava hesitando desde o momento em que Bill havia saído:

  - Ma, você sabe que ele está certo, não sabe? - Perguntou a garota, pressionando os lábios em seguida.

  - Cat, por favor, não vamos brigar por isso também, ok? Eu mal cheguei, preciso descansar um pouco. Onde está a Sunny? - Perguntei me levantando.

  - Ela caiu no sono, também deve estar cansada. Quando a levei para o quarto para que vocês dois pudessem conversar, ela queria voltar para ficar perto dele, ela ficou encantada, Maria. Eles tiveram uma conexão e isso você não pode negar. - Respondeu ela.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora