𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑿𝑿𝑰𝑽

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~ Maria

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~ Maria

      Li toda a matéria na revista com lágrimas nos olhos “Belo casal. Os dois obviamente se dão muito bem.” Estava escrito em destaque numa caixinha vermelha ao lado da foto onde Tom sorria feliz com a garota. Sentei-me na frente do computador de Cat e abri o Google, o rosto daquela garota não me era estranho e quando pesquisei as notícias sobre Tom no ano novo, veio a confirmação, era a mesma garota. Coloquei minhas mãos sobre o meu rosto e as poucas lágrimas que caíam enquanto eu lia a revista, agora davam lugar a um choro incontrolável e uma dor absurda.

- Foi tudo uma mentira! - Falei, me levantando enquanto me apoiava na escrivaninha.

- Como assim? Quem é essa garota? - Perguntou Cat, que me olhava confusa.

- Essa é a garota com quem Tom esteve na noite de ano novo, quando nós terminamos - Respondi indo até a cama e me deitando.

- Ma, você não vai cair em depressão agora, você já o tinha superado quando chegou aqui. Isso não pode te afetar desse jeito - Disse a garota vindo até mim.

- Cat, eu nunca o superaria tão rápido. Eu o amei com todo meu coração desde o primeiro dia que o vi, desde o momento em que olhei para ele em minha porta com um café… - Pausei, me lembrando de todos os momentos que eu e Tom tivemos juntos, sentindo as lágrimas que não paravam de rolar em meu rosto - Eu o amo, Cat e tudo que eu queria era arrancar esse amor de mim. Tenho fingido todo esse tempo que não ligo, mas não consigo mais - Completei, me encolhendo na cama, enquanto Cat apenas me abraçou passando a mão em meu cabelo.

- Você quer que eu cancele os meus compromissos e fique aqui com você hoje? Eu posso fazer isso - Disse ela pegando seu celular.

- Não, Cat. Pode ir, eu preciso mesmo ficar um pouco sozinha - Respondi.

- Você vai ficar bem? - Perguntou ela.

- Eu vou, não se preocupe - Respondi.

       Permaneci ali por algumas horas, aquela era a primeira vez em que eu não tinha forças para colocar um sorriso no rosto e fingir que estava bem, eu estava completamente destruída. Pensar que tudo que vivemos não significou nada para Tom me doía profundamente. Meus pensamentos foram interrompidos quando ouvi o celular tocar na mesa de cabeceira. Quem quer que fosse eu não teria forças para atender, mas após muita insistência, estendi minha mão até o celular, vendo o nome de Tom na tela bloqueada, imediatamente me sentei e ao contrário das outras vezes, eu o atendi assim que vi seu nome.

             - em ligação

- Oi fada, me desculpe não ter conseguido falar com você ontem, meu celular ficou sem bateria e-

- Me poupe das suas mentiras ensaiadas,Tom - O interrompi, ainda chorando.

- Ei, você está chorando? - Perguntou ele em tom de voz preocupado.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora