𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑽𝑰

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~ Maria

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~ Maria

       Após processar todas aquelas informações, andando de um lado para o outro, eu ainda me recusava a acreditar que Eillen poderia ter feito aquilo comigo.

- Você vai me dizer no que é que você tanto pensa, ou vai abrir um buraco no chão andando de um lado para o outro? - Perguntou Tom.

- Ela não faria isso, faria? - Pensei alto, parando e olhando para ele.

- Ela quem? Além de nós e da minha banda, alguém mais sabe da gente? - Perguntou confuso.

- Bem, Eillen sabe. Mas ela não faria isso, ela não poderia, nós somos amigas - O respondi

- E quem seria Eillen? Perguntou confuso.

- A garota que mora comigo, Tom! Eu já te falei sobre ela - O respondi revirando os olhos.
       Em seguida, contei para ele toda a situação, sobre como ela era fã deles, sobre como ela descobriu sobre mim e ele e principalmente sobre como ela andava estranha.

- E você acha mesmo que não pode ter sido ela? Eu nem a conheço e tenho certeza que foi - Disse o garoto, irritado.

- Tom, ela não sabia que eu ia assistir ao ensaio da sua banda, ok? Eu não contei para ela. Só hoje que ela me perguntou insistentemente onde iríamos, me enviou uma mensagem e eu a respondi, dizendo que estávamos aqui. - Falei, passando as mãos pelo rosto, ainda andando de um lado para o outro.

- Vocês moram na mesma casa, Maria! Ela não pode ter nos ouvido? Ou lido suas mensagens? - Perguntou ele, abrindo os braços e balançando a cabeça em sinal de negação, como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo.

       Imediatamente me lembrei de que quando saí do banho, o SMS de Tom já estava aberto, naquele momento eu não havia pensado que Eillen poderia ter entrado em meu quarto, mas agora eu só pensava em quantas vezes ela poderia ter feito isso.

- Eu posso primeiro perguntar para ela, antes de acusá-la assim? Falei irritada e confusa.

- Eu não a conheço, mas eu sei que se você perguntar ela vai mentir, é isto que mentirosos fazem - Disse ele pressionando o maxilar, me fazendo ver o quão irritado ele estava.

- Então foi assim que você pensou sobre mim? Por esta razão você não me perguntou antes de me acusar e agora você está fazendo isso de novo? - Perguntei o olhando fixamente, vendo o mesmo suspirar e abaixar seu rosto.

- Você tem razão, eu fiz isso uma vez e não vou repetir, ela é sua amiga, você vai saber se ela mentir - Disse ainda olhando para o chão.

- Tom, eu prometo que vamos resolver isso, está bem? Mas de forma justa. Eu preciso perguntar antes de acusá-la de algo assim - Falei me aproximando dele, que colocou suas mãos em meu rosto, me beijando.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora