𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑿𝑿𝑰

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~ Tom

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~ Tom

       Deixar Maria ir embora sem insistir para que ela ficasse me pareceu a coisa certa a fazer naquele momento. Eu não sabia explicar para ela o que havia acontecido naquela fatídica noite de ano novo e ela por sua vez parecia já estar muito bem familiarizada com Los Angeles e seus novos amigos da faculdade.

- Você não vai nem tentar? Vai mesmo a deixar ir embora assim? - Perguntou Bill, vindo até mim enquanto eu via a garota sumir no meio das centenas de pessoas no aeroporto.

- Ela já havia partido antes mesmo de virmos até aqui, irmão - Respondi, ainda imóvel.

- Tom, você a ama e acho que ela também, o fato dela ter vindo até aqui só reafirma isso - Disse ele, colocando uma mão em meu ombro.

- Acho que ficamos melhores um sem o outro, Bill
- Respondi me sentando novamente na poltrona onde eu estava antes de Maria chegar.

- Eu sei que você não pensa assim, Tom. É só o seu ego falando mais alto do que a sua razão - Disse se sentando na poltrona em frente a que eu estava.

- Bem, talvez seja, mas é um fato que ela está confortável aqui sem mim. Ela ter beijado aquele idiota ontem deixa isso muito claro - Falei, sentindo novamente aquela raiva em mim.

- Espera, ela beijou alguém ontem? Você não me contou esse detalhe - Perguntou Bill, boquiaberto.

- Isso ela não te contou quando você ligou a pedindo para vir até aqui, não é? - Falei arqueando a sobrancelha e o olhando ironicamente.

- E quem disse que eu liguei? - Perguntou, desviando o olhar e se encolhendo na poltrona.

-  Você fica engraçado quando age como se eu não o conhecesse melhor do que qualquer pessoa no mundo
- Respondi, revirando os olhos enquanto cruzava os braços e me encostava na poltrona.

~ Maria

       No dia seguinte após o karaokê, recebi uma ligação logo pela manhã, era tão cedo que eu mal conseguia abrir os olhos para ver quem era, eu ainda estava meio inconsciente, pelo sono ou pelas bebidas do dia anterior. Assim que atendi, ouvi uma voz conhecida, era Bill Kaulitz. Aquela era a primeira vez que ele me ligava, apesar de eu estar com seu irmão por algum tempo. Era fácil deduzir o motivo daquela ligação.

      
        - Em ligação…

- Maria? Por favor, não desligue. Aqui é o Bill, Bill Kaulitz! - Disse o garoto, assim que atendi a ligação.

- Olá, Bill. Bom dia - Respondi para o mesmo.

- Desculpe, fiquei preocupado que você desligasse, por isso não a cumprimentei. Bom dia, Maria! Desculpe te ligar tão cedo, mas é que-

- Mas é que seu irmão te contou sobre ontem e você quer falar sobre isso, não é? - O interrompi.

- Bem, aí é que está o problema. Tom não me contou nada, ele apenas chorou desesperadamente e desde então tem agido como se não se importasse - Disse ele, em tom de voz baixo, como se estivesse sussurrando.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora