𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑽

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~ Tom

Após a premiação, fui até o after da MTV, com a intenção de sair de lá para me encontrar com os caras em uma after privada, mas meus planos mudaram quando avistei no bar, uma loira de cabelos longos, que me parecia uma modelo. Observei por alguns minutos para saber se estava acompanhada e para minha surpresa ela estava sozinha, fui até lá e quando me aproximei ela explicava para o barman algo sobre uma bebida de nome estranho que ela queria, achei interessante e para puxar assunto resolvi pedir o mesmo.

- "caêperia"? Eu nunca ouvi falar nessa bebida, mas pela explicação da moça, eu quero uma também, por favor! - Disse ao barman, ainda sem tirar os olhos dela.

Parece que ela não me conhecia, o que para mim era algo completamente novo e estranho, mas ainda assim meu plano deu certo, ela me respondeu simpática e me contou que era brasileira, aquele era realmente meu dia de sorte, o Brasil era o único país pelo qual eu ainda não tinha passado, se é que me entendem.

Após algumas horas de conversa e algumas caipirinhas, eu havia me esquecido das minhas primeiras (ou segundas) intenções, tinha algo naquela garota que me chamava a atenção, além de sua beleza que me impressionava cada vez que eu olhava para ela, ela era divertida e nossa conversa foi completamente diferente de todas que eu havia tido, foi a primeira vez que eu me senti um cara normal, sem toda aquela fama e holofotes sobre mim.
A levei em casa e durante todo o caminho pensei em alguma forma de pedir o número de seu telefone, ou a propor um novo encontro, mas eu nunca tinha precisado fazer isso antes, afinal eu sempre tive tudo em minhas mãos. A vi entrar em sua casa e alguns instantes depois ouvi meu celular tocando, era Bill querendo saber onde eu estava, ele é meu irmão, mas pega no meu pé como se fosse minha mãe.

- Oi Bill, não se preocupe, já estou a caminho de casa - Falei imediatamente quando atendi a ligação.

- Tom, você ainda vai me fazer ter um ataque do coração com esses seus sumiços repentinos! - Disse ele desligando logo em seguida.

Cheguei em casa, ainda com aquela garota na cabeça, ainda sem acreditar que não consegui pedir ao menos um número de telefone. "Qual é King Tom? Você não é o maioral? Não conseguiu nem pedir um número, idiota!" Pensava comigo mesmo enquanto andava de um lado para o outro.

- Onde esteve? Perguntou Bill se encostando na porta de braços cruzados. (Eu disse que ele parece uma mãe)

- Com uma garota - O respondi ainda com os olhos fixados no chão.

- Ah, que novidade! Disse sarcástico.

- Não Bill, você não entende, eu nem a beijei, nem tentei beija-la para ser mais exato, apesar de ser a garota mais linda que eu já vi, acho que ela nem nos conhecia, conversamos por horas, ela me fez esquecer do mundo ao meu redor, sem toda essa coisa de fama e- interrompi minha fala passando as mãos no rosto e suspirando. -e eu nem peguei o celular dela - Completei. Eu e Bill contávamos sempre tudo um para o outro, nunca tivemos segredos e sempre sabíamos o que o outro estava sentindo.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora