𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑿𝑿𝑽𝑰𝑰𝑰

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~ Maria

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~ Maria

       Ao ver as asas de fada no cartão, eu sabia exatamente de onde o presente tinha vindo. Eu e Tom não nos falamos mais desde a última vez em que nos vimos. Desde então eu evitei todo tipo de veículo que pudesse ter qualquer notícia dele ou de sua banda. Aquela história de que “se os olhos não veem o coração não sente” não é bem uma verdade. Apesar de não vê-lo e nem saber notícias dele, contrariando minha razão, Tom estava sempre em meus pensamentos.

- Como ele se atreve! - Falei balançando a cabeça em negação.

- Ele quem? - Perguntou Cat - Não tem nenhuma assinatura aqui - Completou, franzindo a testa e me olhando confusa.

- Tom Kaulitz, se você acha que tem passe livre para voltar para a minha vida quando bem quiser, você está enganado! - Murmurei, respirando fundo e revirando os olhos.

- Tom te mandou isso? Que lindo, Ma! Eu sempre soube que no fundo ele era romântico - Disse a garota, suspirando com um sorrisinho bobo.

- Cat, o que aconteceu com o “ex que não lembra mais da minha existência”? - Perguntei arqueando a sobrancelha, me referindo ao que ela me disse antes de abrir a porta.

- Bem, o que eu posso fazer se eu sou a maior fã desse casal? - Respondeu pressionando os lábios.

- Vou ligar para devolvê-lo, eu não quero nada que venha daquele garoto, ou de qualquer outro - Falei, suspirando e revirando os olhos.

- Que tal ligar para agradecê-lo ao invés disso? - Perguntou Cat, franzindo a testa.

- Agradecê-lo exatamente pelo quê? - Perguntei arqueando a sobrancelha e balançando a cabeça em negação.

- Por ele ter sido gentil? Qual é Maria, você é tão orgulhosa que não consegue aceitar um gesto de gentileza? Me desculpe, mas nesta situação ele é mais maduro que você! - Disse a garota, cruzando os braços e assentindo com a cabeça.

- Cat, de que lado você está? Se esqueceu de tudo que ele fez? De como ele brincou comigo e depois de tudo ainda veio aqui terminar de quebrar meu coração? - Respondi, em tom de indignação com a garota.

- Eu já disse que se você deixasse seu orgulho de lado e pensasse com a cabeça, você conseguiria enxergar muito mais além do que o seu ego te deixa ver - Disse ela

- Do que é que você está falando, garota? - Perguntei confusa, franzindo a testa e balançando a cabeça em negação.

- Ele vem da Alemanha até aqui disposto a te contar tudo e o irmão o impede com uma ligação. Você não percebe que tem algo errado? - Perguntou gesticulando, como se o que ela acabou de dizer fosse óbvio.

- Cat, ele estava bêbado, quem é que sabe se ele estava mesmo disposto a me contar algo? - Perguntei saindo de perto da garota.

       Apesar de não ter assumido para ela, a teoria de Cat fazia sentido para mim, as palavras dela ficaram martelando em minha mente. “Como eu não havia pensado nisso antes?” - Pensei e imediatamente a resposta veio através da voz de Cat em minha mente: “Se você deixasse seu orgulho de lado, conseguiria enxergar além.” - Lembrei da garota me falando.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora