𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑿𝑳𝑰𝑰

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~ Tom

     Do outro lado da boate, eu observava Maria e o garoto que estava com ela enquanto Bill se aproximava de mim, me afastei por um momento da garota com quem eu conversava e fui até meu irmão que me olhava com um sorriso irônico no rosto.

- Parece que você causou uma briga ali irmão - Falei apontando para Maria e o garoto que conversavam de braços abertos como se estivessem no meio de uma discussão.

- Eu não causei nada, o cara é que é um sem noção - Respondeu Bill arqueando a sobrancelha e dando um sorriso debochado.

- O namoradinho é tão babaca quanto ela, os dois se merecem - Respondi também com deboche.

- Duas coisas: A primeira é que todo mundo sabe que você não pensa isso dela de verdade e a segunda é que eles não são namorados - Disse Bill dando um gole em seu drink que tinha acabado de chegar.

- Como assim não são namorados? - Perguntei confuso - Vimos os dois se beijando hoje, eles estão sempre juntos. Conta outra Bill - Completei revirando os olhos.

- Ah é? E porquê será que ele acabou de deixar ela sozinha? - Perguntou Bill, tirando seu canudo do copo e apontando para Maria.

- Bom, o problema é todo deles. Eu realmente não ligo - Retruquei, ainda confuso, indo em direção à garota com quem eu conversava minutos atrás.

~ Maria

       Voltei meu olhar para os gêmeos que estavam do outro lado da boate, vendo Tom ir outra vez até aquela garota. Instantaneamente um ciúme incontrolável tomou conta de minha mente.

“Não, ele não vai fazer isso, eu vou até lá, quem ele pensa que é?” - Pensei, me levantando e indo até o camarote onde estavam os rapazes.

- Ei, o que é que você pensa que está fazendo? - Perguntei me aproximando e dando tapinhas nas costas de Tom

- Eu? Estava tentando ter uma conversa legal até você chegar - Respondeu o garoto, franzindo a testa.

- Você não vai fazer isso aqui, não na minha frente e não no meu país! - Falei segurando Tom pelo braço e o levando até um canto ao lado do bar que havia no camarote.

- Maria, você está muito bêbada, deixa eu te levar para casa - Disse ele.

- Por que é que todo mundo resolveu querer me dizer o que fazer hoje? Eu não sou nenhuma idiota que precisa que a levem para casa - Falei irritada.

- Você está falando do seu namoradinho? Aquele babaca que te deixou aqui sozinha? - Perguntou o garoto, cruzando os braços.

- Já que isso te incomoda tanto, acho que devo te dizer que ele não é meu namorado - Falei olhando nos olhos de Tom e dando um sorriso de deboche.

- Isso não me incomoda Maria, o que você faz não me interessa mais, eu não me importo - Tom respondeu também olhando em meus olhos.

- Não foi o que pareceu hoje mais cedo quando você me viu com Adrian - Respondi ainda em tom de deboche, virando as costas para Tom.

𝗪𝗛𝗘𝗡 𝗜 𝗟𝗢𝗦𝗘 𝗠𝗬𝗦𝗘𝗟𝗙 | 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora